Didi está a negociar abaixo do preço do IPO depois de China apertar o cerco
As ações da Didi - uma plataforma de mobilidade chinesa rival da Uber - estão a cair 25% para os 11,58 dólares por ação, o que representa uma perda de 22 mil milhões de dólares em termos de capitalização bolsista, fixando-se assim abaixo dos 14 euros por ação, o preço definido no IPO (oferta pública inicial, na tradução para português), que ocorreu na semana passada. A Didi começou a cotar em Wall Street na quarta-feira passada, no último dia de junho. Mas a Administração do Ciberespaço da China só na sexta-feira começou a sua própria avaliação de segurança à Didi, por alegadamente faltarem alguns parâmetros de segurança de dados. No mesmo dia, Pequim impediu a aplicação de receber novos utilizadores. Passados dois dias, ordenou que todas as lojas de aplicações removessem a Didi dos seus serviços. Devido ao feriado de ontem em Wall Street, um dia depois do "4th of July" - Dia da Independência -, as bolsas estiveram encerradas, pelo que a Didi só agora reage em bolsa ao sucedido. Hoje, na pré-abertura do mercado, as suas ações estavam a afundar 25%, uma queda que se confirmou logo na abertura do horário regular. A empresa tinha um valor de mercado de 68 mil milhões de dólares, depois de na quinta-feira (antes da ação regulatória) ter valorizado cerca de 16%. Além de sanções regulatórias contra a Didi, Pequim abriu uma "guerra" contra outras duas empresas do setor tecnológico. E todas elas têm uma coisa em comum: começaram a negociar em Wall Street recentemente. No espaço de quatro dias, o regulador chinês da cibersegurança lançou investigações sobre a Yunmanman e a Huochebang, duas subsidiárias da Truck Alliance, uma empresa de logística rodoviária; e ainda sobre a Boss Zhipin, uma empresa de recrutamento online que pertence à Kanzhun. Durante a investigação, nenhuma destas empresas pode receber novos clientes. Estas três empresas levantaram 7 mil milhões de dólares, no total, para se estrearem em Wall Street, no mês de junho.
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A Didi começou a cotar em Wall Street na quarta-feira passada, no último dia de junho. Mas a Administração do Ciberespaço da China só na sexta-feira começou a sua própria avaliação de segurança à Didi, por alegadamente faltarem alguns parâmetros de segurança de dados. No mesmo dia, Pequim impediu a aplicação de receber novos utilizadores. Passados dois dias, ordenou que todas as lojas de aplicações removessem a Didi dos seus serviços.
Devido ao feriado de ontem em Wall Street, um dia depois do "4th of July" - Dia da Independência -, as bolsas estiveram encerradas, pelo que a Didi só agora reage em bolsa ao sucedido. Hoje, na pré-abertura do mercado, as suas ações estavam a afundar 25%, uma queda que se confirmou logo na abertura do horário regular. A empresa tinha um valor de mercado de 68 mil milhões de dólares, depois de na quinta-feira (antes da ação regulatória) ter valorizado cerca de 16%.
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Além de sanções regulatórias contra a Didi, Pequim abriu uma "guerra" contra outras duas empresas do setor tecnológico. E todas elas têm uma coisa em comum: começaram a negociar em Wall Street recentemente.
No espaço de quatro dias, o regulador chinês da cibersegurança lançou investigações sobre a Yunmanman e a Huochebang, duas subsidiárias da Truck Alliance, uma empresa de logística rodoviária; e ainda sobre a Boss Zhipin, uma empresa de recrutamento online que pertence à Kanzhun. Durante a investigação, nenhuma destas empresas pode receber novos clientes. Estas três empresas levantaram 7 mil milhões de dólares, no total, para se estrearem em Wall Street, no mês de junho.
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