Esforços de combate ao défice suportam o euro
O euro aprecia 0,50% para 1,2677 na primeira subida dos últimos três dias. A moeda única deprecia mais de 11% desde o início do ano, com os investidores reduzirem a sua exposição à divisa europeia devido a receios relacionados com a crise orçamental na região.
“Existem muitas razões para estarmos felizes com o crescimento mundial”, disse o economista-sénior Adam Carr à Bloomberg. “O apetite pelo risco está a regressar”, o que pode levar ao enfraquecimento de divisas como o iene e o dólar e a beneficar outras como o dólar australiano.
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Também a suportar o euro esteve o resultado da emissão de dívida pública portuguesa no valor de mil milhões de euros, que teve maior procura do que nas últimas emissões.
O primeiro-ministro espanhol recuou na sua promessa de aumentar os salários dos funcionários públicos, cedendo assim à pressão dos seus parceiros europeus para reduzir a despesa, depois de a União Europeia ter criado um fundo de 750 mil milhões de euros, para ajudar países que não se consigam financiar junto dos mercados de crédito.
“As preocupações relativas aos problemas fiscais parecem estar a abrandar um pouco, dadas as medidas tomadas”, disse o director do departamento de divisa estrangeira do Credit Agricole Corporate and Investment Bank em Tóquio, Yuji Saito à Bloomberg. “Poderemos assistir à compra do euro, desde que as acções asiáticas subam”.
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Veja também: A cotação detalhada e o gráfico interactivo do euro face ao dólar
A cotação detalhada e o gráfico interactivo do euro face ao dólar
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