Europa regressa aos ganhos após cinco dias em queda

As bolsas europeias regressaram aos ganhos, após cinco sessões em queda, impulsionadas pelo sector financeiro, depois da cadeia de televisão norte-americana CNBC ter noticiado que está em marcha um plano para salvar a maior seguradora de obrigações do mun
Ana Luísa Marques 05 de Março de 2008 às 09:51

As bolsas europeias regressaram aos ganhos, após cinco sessões em queda, impulsionadas pelo sector financeiro, depois da cadeia de televisão norte-americana CNBC ter noticiado que está em marcha um plano para salvar a maior seguradora de obrigações do mundo, a Ambac Financial Group.

O índice Stoxx 50 [sx5p] avança 0,18% para os 3101,01 pontos com 39 dos 50 títulos a negociarem em terreno positivo. O Ibex [ibex] avança 0,76%, o DAX [dax] ganha 0,63% e o CAC 40 [cac] valoriza 0,43%.

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Em queda ligeira segue apenas o FSTE, pressionado pelos títulos do Royal Bank of Scotland, Barclays e Lloyds, que perdem todos mais de 3%, no dia em que foi conhecido que a confiança dos consumidores britânicos recuou para o nível mais baixo dos últimos três anos.

As bolsas norte-americanas encerraram ontem em queda, pela quarta sessão consecutiva depois da Reserva Federal norte-americana ter pedido aos bancos que perdoem parte dos empréstimos às famílias que tenham visto o valor dos seus imóveis diminuir.

Este pedido de Ben Bernanke acabou por influenciar também as bolsas europeias, que ontem encerraram a perder mais de 1%. Os mercados do Velho Continente recuperam ligeiramente desta queda, depois de ser noticiado pela CNBC que já está em marcha um plano para recuperar a Ambac Financial Group.

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No sector segurado europeu, a AXA avança 1,2% para os 21,66 euros, enquanto a ING ganha 1,1% para os 21,83 euros.

Ainda a impulsionar os mercados europeus está o Groupe Eurotunnel que ganha mais de 4%, depois do Daily Telegraph ter noticiado que o grupo Goldman Sachs pode comprar uma participação de 20% na empresa francesa.

As acções da EasyJet avançou 4,8% para os 427,5 pence, no dia em que a Goldman Sachs subiu a avaliação da companhia aérea de "neutral" para "comprar".

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