Icahn e Mickelson investigados por crime de informação privilegiada
O FBI e a entidade reguladora do mercado de capitais norte-americano (SEC – Securities and Exchange Comission) estão a investigar o investidor milionário Carl Icahn (na foto), o jogador de golfe Phil Mickelson e o apostador de Las Vegas William Walters pela alegada prática de "inside trading" (uso de informação privilegiada).
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Os investigadores federais procuram determinar se Mickelson e Walters terão operado ilegalmente com informações privilegiadas fornecidas por Icahn sobre os seus investimentos em empresas públicas, disse uma fonte não identificada à Reuters, confirmando a notícia que foi avançada na sexta-feira pelo Wall Street Journal.
A investigação baseia-se em operações suspeitas com acções de várias empresas, incluindo da Clorox, por Walters e Mickelson, um dia antes de Icahn anunciar uma oferta para adquirir a empresa em 2011, de acordo com o Wall Street Journal, que cita fontes próximas da investigação.
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Contudo, e de acordo com o mesmo jornal, o facto de a investigação se ter tornado pública está a comprometer os esforços dos investigadores que pretendiam recorrer a escutas telefónicas para conseguir provas contra os investidores.
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No sábado, em declarações aos jornalistas durante um torneio de golfe, Mickelson garantiu não ter feito "absolutamente nada de errado", estando a "cooperar plenamente com os agentes do FBI".
Icahn, por seu turno, disse à Reuters que não tinha conhecimento de qualquer investigação e que sempre cumpriu a lei. O famoso investidor reconheceu uma relação comercial com Walters, mas garantiu que não conhece Mickelson pessoalmente.
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