Juros da dívida portuguesa sobem na maioria dos prazos (Act.)
Por cá, a taxa de juro da dívida a dois anos é a excepção ao descer 3,1 pontos base para 8,414%, segundo as taxas de juro genéricas da Bloomberg para o mercado secundário. Na emissão a cinco anos, a “yield” sobe 0,2% pontos base para 10,858% e na de 10 anos ascende 1,4 pontos base para 10,528%.
A tendência de subida é comum a Espanha, Itália, França e mesmo Alemanha. A taxa da dívida emitida a partir de Madrid avança 1,4 pontos base para 7,172% no prazo de 10 anos e os de Itália ascendem 2,2 pontos base para 6,292%. Esta manhã, o presidente da associação de exportadores alemães BGA, Anton Boerner, disse que Itália pode ser “a próxima nação a ser resgatada” se não levar acabo reformas dolorosas. As declarações foram feitas ao jornal "Handelsblartt" e citadas pela Bloomberg.
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Já os juros de França agravam-se 0,7 pontos base para 2,620%, enquanto os das “bunds” sobem 0,1 pontos base para 1,414%, antes de ser divulgado o índice ZEW que poderá dar conta de uma quebra da confiança dos analistas, segundo o consenso de 38 economistas inquiridos pela Bloomberg.
Esta manhã, Espanha vai emitir dívida no valor de três mil milhões de euros e maturidade de 12 e 18 meses. Esta é a primeira emissão de dívida pública do país desde que o Governo liderado por Rajoy pediu ajuda aos parceiros europeus para recapitalizar a banca e os investidores aguardam pelo resultado do leilão.
Governo espanhol pondera alternativa de financiamento
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Hoje, o “Expansión” diz que o Governo espanhol está a considerar utilizar o operador das lotarias estatal, a Sociedad Estatal Loterias y Apuestas de Estado, para emitir dívida no valor de seis mil milhões de euros. O jornal cita fontes que não identifica e lembra que a sociedade tem lucros de três mil milhões de euros por ano.
(Act.: Corrige a taxa de juro implícita na dívida portuguesa a dois anos às 10h15.)
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