Revolut já vale 75 mil milhões de dólares após venda de ações dos trabalhadores
A Revolut atingiu uma avaliação de 75 mil milhões de dólares (cerca de 65 mil milhões de euros ao câmbio atual), depois de a empresa ter realizado uma venda de ações de funcionários.
Segundo a informação divulgada pelo banco digital, a venda de ações foi liderada pelas empresas Coatue, Greenoaks, Dragoneer e Fidelity Management & Research Company, com os novos investidores a incluírem nomes como Andreessen Horowitz (aka a16z), Franklin Templeton e NVentures, o braço de capital de risco da Nvidia.
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Os primeiros rumores sobre uma possível avaliação de 75 mil milhões de dólares da Revolut surgiram no início de setembro.
Esta é a quinta venda de ações de trabalhadores feita pela Revolut, programas que têm como objetivo permitir que os funcionários possam capitalizar com o sucesso da empresa, gerando assim liquidez para os trabalhadores.
O valor de mercado alcançado fica significativamente acima dos 45 mil milhões de dólares atingidos numa venda secundária de ações feita em 2024 – o que representa uma valorização de 66% no período de um ano.
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A nova avaliação da Revolut, que coloca a empresa como uma das empresas não cotadas mais valiosas do mundo, têm por base os resultados positivos que o banco tem demonstrado nos últimos anos. Em 2024, as receitas cresceram 72%, atingindo os 4,0 mil milhões de dólares, enquanto o lucro antes de impostos aumentou 149%, para 1,4 mil milhões de dólares. Atualmente a Revolut tem 65 milhões de clientes em todo o mundo.
"Este marco reflete o progresso notável que alcançámos nos últimos doze meses rumo à nossa visão de construir o primeiro banco verdadeiramente global, ao serviço de 100 milhões de clientes em 100 países", sublinha em comunicado o presidente executivo (CEO) da Revolut, Nik Storonsky.
"O nível de interesse dos investidores e a nossa nova avaliação refletem a força do nosso modelo de negócio, que está a gerar um crescimento rápido aliado a uma forte rentabilidade", sublinhou por seu lado o diretor financeiro (CFO) do banco, Victor Stinga.
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