Salários vão baixar nas “polícias” da bolsa e da concorrência

Os administradores mais antigos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e da Autoridade da Concorrência (AdC), que ganhavam mais do que os presidentes dos dois reguladores, estão de saída, eliminando assim discrepâncias de salários na cúpula.
Luís Laginha de Sousa, presidente da CMVM
Mariline Alves / Medialivre
Negócios 16 de Agosto de 2025 às 11:12

As discrepâncias de salários que existem no topo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e da Autoridade da Concorrência (AdC) estão a chegar ao fim, na sequência da saída, a ocorrer em breve, dos dois mais antigos membros das suas administrações, acabando assim as remunerações vindas do anterior regime, que faziam com que ganhassem mais do que os presidentes, noticia o Público.

Na CMVM, em causa está a substituição de José Miguel Almeida – no cargo desde fevereiro de 2019 para um mandato de seis anos –, que tem uma remuneração 28% superior à do presidente, luís Laginha de Sousa (216 mil euros face a 169 mil euros brutos), e 38% acima do que ganham os restantes vogais (157 mil euros brutos), detalha o mesmo diário, na sua edição desta sábado, 16 de agosto.

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Quatro dos cinco elementos da administração da CMVM, incluindo o presidente, foram nomeados em novembro de 2022.

Na AdC, quem está de saída é Miguel Moura e Silva, nomeado em agosto de 2019 para um mandato de seis anos, que tem uma remuneração 18% superior à do presidente, Nuno Cunha Rodrigues, que chegou ao cargo em 2023, e 31% acima da vogal Ana Sofia Rodrigues.

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