Valorização do dólar trava subida do petróleo
O West Texas Intermediate para entrega em Agosto seguia a ganhar 0,32%, para 144,03 dólares por barril no mercado nova-iorquino (NYMEX), depois de já ter estado a subir 1,59%, a marcar um novo recorde nos 145,85 dólares.
O Brent, crude de referência para a Europa, ganhava 0,58% em Londres, para 145,09 dólares. O Brent já esteve também hoje em novos máximos históricos, nos 146,69 dólares.
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Até ao discurso de Trichet, o petróleo esteve a ser essencialmente sustentado pelos receios de conflito no Irão devido ao seu programa nuclear, o que poderá afectar a oferta de crude proveniente do Golfo Pérsico.
Com efeito, se houver ataque, Teerão já deu a entender que pode bloquear o Estreito de Ormuz, por onde é escoado 40% do petróleo do Médio Oriente. Além disso, o Irão avisou que se Israel ou os Estados Unidos atacarem o país, irão ter surpresas.
Dmitry Medvedv, presidente da Rússia, disse hoje no Congresso Mundial do Petróleo realizado em Madrid que prevê que os preços do petróleo cheguem aos 150 dólares por barril. “Os preços do crude vão continuar elevados. Esta é uma realidade a que as pessoas vão ter que se habituar”, afirmou, citado pela Bloomberg.
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Ingrid Angermann, economista do Dresdner Bank, disse hoje em entrevista à Bloomberg TV que as cotações do petróleo devem subir até aos 150-160 dólares por barril.
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