IMF – Economia dos EUA contraiu no 1º trimestre
| Economia dos EUA contraiu no 1º trimestre
No 1º trimestre, a economia dos EUA contraiu pela 1ª vez em três anos, prejudicada pelas elevadas importações devido à antecipação do consumo para tentar evitar as tarifas de Trump. O PIB dos EUA contraiu 0.3%, em termos anualizados, face aos +0.3% esperados e +2.4% registados no 4º trimestre. O crescimento das despesas de consumo abrandou consideravelmente, de 4% para 1.8%, com as famílias a antecipar os gastos. As despesas das empresas em equipamento cresceram 22.5%, mas as importações cresceram cerca de 41.3%, no seu maior aumento desde o 3º trimestre de 2020. O elevado défice comercial acabou por penalizar o PIB num nível recorde de 4.83 pontos percentuais. Numa outra nota, a inflação medida pelo índice PCE, que mede a inflação através dos bens e serviços adquiridos pelos consumidores, recuou para os 2.3% y/y em março, face aos 2.2% esperados e à revisão em alta em fevereiro de 2.5% para 2.7%. A inflação subjacente, que exclui componentes voláteis, recuou de 3% y/y para 2.6%.
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O Eur/Usd iniciou a última semana com uma leve subida, para níveis ligeiramente acima dos $1.14. No entanto, nas sessões seguintes o par perdeu terreno até encontrar um suporte perto dos $1.1250, que utilizou, na sexta-feira, para ressaltar e retornar acima dos $1.1350. O nível dos $1.1250 tem-se provado nas últimas semanas como um suporte robusto para o Eur/Usd. O indicador MACD apresenta agora um sinal de venda do par e a média móvel a 200 dias subiu para perto dos $1.0780.
| Banco do Japão manteve taxas inalteradas
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O Banco do Japão (BoJ) manteve as taxas de juro inalteradas e cortou as suas previsões de crescimento, sugerindo que a incerteza em torno das tarifas norte-americanas e o impacto nas exportações poderão manter a política monetária num padrão de "esperar para ver". O Governador do BoJ, Kazuo Ueda, afirmou que o calendário para a convergência da inflação subjacente para o objetivo de 2% do Banco Central foi "ligeiramente adiado", uma vez que as tensões comerciais estão a "ensombrar" as perspetivas. O BoJ reduziu a sua previsão de crescimento económico para o ano fiscal que termina em março de 2026 para 0.5%, contra 1.1% projetado há 3 meses.
O Eur/Jpy abriu a semana passada com uma correção, após falhar o teste à resistência robusta dos 164 ienes. Nas sessões seguintes, o par estabilizou perto dos 162 ienes, mas, na quinta-feira, após a decisão do BoJ, o Eur/Jpy ressaltou até quebrar em alta a resistência supramencionada e, na sexta-feira, renovar máximos de 30 de dezembro de 2024 nos 164.63 ienes. É de mencionar que o par vinha a transacionar num canal entre os 160 ienes e 164 ienes desde meados de março.
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| Petróleo em queda
O petróleo abriu a semana passada com perdas, devido às preocupações decorrentes da guerra comercial entre os EUA e a China e ao facto de os investidores se estarem a preparar para um possível aumento da produção por parte da OPEP. No final da semana, o preço estabilizou com Donald Trump a ameaçar a imposição de sanções secundárias ao Irão e com a China a mostrar abertura para conversações com os EUA sobre tarifas.
Nas primeiras três sessões da última semana, o petróleo manteve uma tendência de queda, ao ponto de desvalorizar desde meados dos $63/barril até encontrar suporte perto dos $58/barril. Na quinta-feira e sexta-feira, a matéria-prima estabilizou ligeiramente acima do suporte mencionado.
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| Ouro em correção
O ouro renovou mínimos de 2 semanas, depois de semanas consecutivas de novos máximos históricos, por sinais de um desanuviar das tensões comerciais dos EUA e da China e por um aumento das expectativas de um corte de taxas da FED após a divulgação de dados fracos da economia dos EUA no 1º trimestre. Há também rumores de que a China terá vendido grandes quantidades de ouro.
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Após renovar máximos históricos nos $3500/onça na semana anterior, o ouro apresentou uma semana de correção, ao ponto de renovar mínimos de 2 semanas nos $3200/onça no final da mesma. Este nível poderá servir de suporte para o metal precioso.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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