IMF – ADP: 42 mil novos empregos privados em outubro

O emprego privado nos EUA recuperou ligeiramente em outubro, com o relatório ADP a apontar para a criação de 42 mil postos de trabalho, após uma queda de 29 mil em setembro, superando a previsão de um aumento de 25 mil. Os setores de educação, saúde, comércio, transportes e serviços públicos lideraram os ganhos, enquanto serviços profissionais, informação e lazer voltaram a perder empregos pelo terceiro mês consecutivo. Na falta de dados oficiais devido ao “government shutdown”, o mercado apenas tem as publicações privadas para analisar. Numa outra nota, foi divulgado que a atividade dos serviços nos EUA acelerou em outubro, com o índice PMI do ISM a subir para 52,4 pontos, face aos 50,0 de setembro, ultrapassando as expectativas de 50,8. Por sua vez, o PMI dos novos pedidos, que representam as encomendas feitas pelos clientes e indicam a procura real das empresas, avançou para 56,2, sinalizando uma expansão clara da atividade.

O Eur/Usd iniciou a última semana com uma tendência negativa, tendo renovado mínimos de 3 meses pelos $1,1468, ainda longe do suporte a $1,14. No entanto, o par conseguiu recuperar terreno, transacionando no final da semana acima de $1,1580. O indicador MACD do Eur/Usd encerrou o seu sinal de venda, enquanto a média móvel continua a subir, estando atualmente em torno dos $1,1345.

O Banco de Inglaterra (BoE) decidiu manter a sua taxa de juro de referência em 4,0%, mas a votação muito dividida (5-4) mostra que um corte já em dezembro é agora mais provável. Apesar de a inflação no Reino Unido ainda ser de 3,8%, a instituição acredita que os preços estão finalmente a abrandar e que vão continuar a cair nos próximos meses, à medida que a economia perde força e o mercado de trabalho arrefece. Mesmo assim, o Banco de Central só espera ver a inflação de volta aos 2% em 2027. A decisão surge num momento em que o BoE melhorou ligeiramente a previsão de crescimento para este ano, para 1,5%, mas alertou que as famílias podem não converter as poupanças acumuladas em consumo, aumentando o risco de debilidade económica. Atualmente, o mercado atribui uma probabilidade de 58% a um corte de 25 pontos base na próxima reunião, agendada para 18 de dezembro, sendo importante destacar que a decisão será tomada após a divulgação de novos dados de inflação, emprego e da entrega do Orçamento do Estado que ocorrerá a 26 de novembro.

O Eur/Gbp continuou a transacionar em torno da linha de tendência ascendente que acompanha desde o final do mês de maio, tendo, no início da semana, quebrado em baixa essa linha e aproximando-se do seu suporte a £0,8750. Contudo, mais tarde, o par conseguiu recuperar o terreno perdido e transaciona agora ligeiramente acima das £0,88. O indicador MACD manteve aberto o seu sinal de compra. .

A tendência do preço do petróleo foi maioritariamente negativa na semana passada, principalmente durante as primeiras sessões, depois de a OPEP+ terem suspendido os aumentos de produção em janeiro, fevereiro e março de 2026, e de os investidores terem interpretado esta decisão como um sinal de excesso de oferta no mercado

A semana foi negativa para o petróleo que chegou a desvalorizar durante 3 sessões consecutivas e a quebrar o seu suporte no nível dos $60/barril, onde renovou mínimos de 2 semanas pelos $58,83/barril. No entanto, na última sessão da semana o preço do petróleo ressaltou, e voltou a rondar o nível dos $60/barril.

O preço do ouro iniciou a semana em queda, influenciado sobretudo pelo fortalecimento do dólar, que atingiu novos máximos de 3 meses. Mais tarde na semana, o metal precioso recuperou terreno à medida que aumentavam as expectativas de um corte das taxas pela FED e as preocupações com as perspetivas económicas dos EUA devido a uma paralisação tão prolongada do governo.

O ouro desvalorizou ligeiramente ao longo das primeiras sessões da semana, tendo quebrado o seu suporte nos $4000/onça. Posteriormente, e após se aproximar do nível dos $3900/onça, o metal precioso conseguiu recuperar e voltar a transacionar em torno do suporte mencionado anteriormente.

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