IMF – Economia do Reino Unido desacelerou no 2º trimestre
A inflação do produtor (PPI) dos EUA fixou-se nos 3.3% y/y em julho, bastante cima dos 2.5% esperados pelo mercado e da revisão em alta de 2.3% para 2.4% em junho. Em cadeia, a leitura foi de 0.9%, acima dos 0.2% esperados, após uma leitura de 0% no mês anterior. É de mencionar que os preços dos serviços subiram 1.1% m/m, na maior subida desde março de 2022, com fortes aumentos nos preços do comércio grossista de máquinas e equipamentos. O impacto das tarifas de Donald Trump tem sido limitado até agora, mas o relatório do PPI apoiou as expectativas dos economistas de que as tarifas poderão impulsionar a inflação nos próximos meses. A inflação do produtor subjacente, que exclui componentes voláteis, acelerou para os 3.7% y/y em julho, face aos 2.9% esperados e aos 2.6% registados em maio.
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O Eur/Usd iniciou a última semana com uma recuperação, parecendo ter encontrado um suporte leve perto do nível dos $1.1600. Deste modo, o par avançou para máximos de quase 2 semanas, ligeiramente acima dos $1.1700. Nas últimas sessões da semana, o Eur/Usd estabilizou acima dos $1.1650. O indicador MACD manteve aberto o seu sinal de compra e a média móvel a 200 dias subiu para os $1.0978.
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O crescimento da economia do Reino Unido desacelerou no 2º trimestre, ao crescer 0.3%, em cadeia, abaixo dos 0.7% registados no 1ºtrimestre, mas acima dos 0.1% esperados pelo mercado. Em termos homólogos, o PIB cresceu 1.2%, face aos 1% antecipados e aos 1.3% registados no trimestre anterior. O abrandamento deveu-se parcialmente ao choque das tarifas comerciais dos EUA e a um mercado de trabalho mais fraco, oferecendo algum alívio à ministra das Finanças, Rachel Reeves. O investimento empresarial caiu 4% m/m no 2º trimestre, mas subiu 0.1% y/y, enquanto a produção cresceu 1.2% y/y. Em concreto, o PIB britânico caiu 0.1% m/m em maio, mas subiu 0.4% em junho devido a um crescimento surpreendentemente forte nos serviços, na produção industrial e na construção.
O Eur/Gbp registou uma semana de perdas consecutivas, dando continuidade ao fecho negativo da semana anterior. Deste modo, o Eur/Gbp recuou desde meados das £0.8650 para mínimos de mais de 1 mês nas £0.8590. No entanto, na sexta-feira o par recuperou para voltar a transacionar acima das £0.8600, um suporte do par. O indicador MACD abriu ainda mais o seu sinal de venda e a média móvel a 200 dias subiu para as £0.8438.
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O preço do petróleo registou perdas, após orientações negativas sobre a oferta por parte do governo dos EUA e da Agência Internacional de Energia (AIE), enquanto os investidores avaliavam a ameaça do Presidente Donald Trump de “consequências severas” caso o Presidente russo, Vladimir Putin, bloqueasse um acordo de paz na Ucrânia.
O petróleo apresentou mais uma semana negativa, tendo iniciado a mesma a quebrar em baixa o nível dos $64/barril. Durante o resto da semana, a matéria-prima aprofundou as perdas, ao ponto de renovar mínimos de mais de 2 meses nos $61.94/barril. Na quinta-feira e sexta-feira o petróleo voltou a aproximar-se dos $64/barril.
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O ouro registou uma semana negativa, depois de dados elevados sobre a inflação terem reduzido as apostas para um corte nas taxas de juro dos EUA, enquanto o foco do mercado se voltava para as negociações entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin.
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Após uma semana de ganhos significativos, o ouro registou uma semana de perdas, registando uma queda desde meados dos $3400/onça até voltar a atingir níveis abaixo dos $3340/onça no final da semana.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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