IMF – EUA criou mais emprego que o esperado em junho

| EUA criou mais emprego que o esperado em junho

De acordo com o mais recente Relatório de Emprego (Nonfarm Payrolls), os EUA criaram 147 mil empregos em junho, acima dos 110 mil esperados. Os dados de maio foram revistos em alta de 139 mil para 144 mil empregos. Estima-se que a economia dos EUA necessite de criar cerca de 100 mil empregos por mês para acompanhar o crescimento da população em idade ativa. O crescimento dos salários médios por hora abrandou para os 3.7% y/y em junho, face aos 3.9% esperados e à revisão em baixa de 3.9% para 3.8% em maio. Já a taxa de desemprego caiu de 4.2% para 4.1%, contrariando a subida para 4.3% esperada, sinalizando assim que o mercado laboral dos EUA permaneceu estável em junho, potencialmente permitindo que a FED adie os cortes nas suas taxas de juro de referência até setembro. O mercado passou a atribuir uma probabilidade de 95% a uma manutenção das taxas na reunião da FED de julho, face aos 75% anteriores.

O Eur/Usd iniciou a última semana a dar continuidade à valorização que advinha da semana anterior, ao ponto de renovar máximos de setembro de 2021 perto dos $1.1830. Nas restantes sessões da semana, os ganhos estagnaram, com o par a permanecer entre os $1.1700 e os $1.1800. O Eur/Usd tem como suporte o nível dos $1.1450. O indicador MACD manteve aberto o seu sinal de compra e a média móvel a 200 dias subiu para os $1.0865.

| Défice comercial do Canadá diminuiu em maio

O défice comercial do Canadá diminuiu em maio para os C$ 5.9 mM, após um défice recorde em abril de C$7.6 mM, uma vez que as exportações totais aumentaram e as importações diminuíram, mesmo com o impacto das tarifas dos EUA a afetar os envios para o sul da fronteira. As exportações cresceram 1.1%, em cadeia, após uma queda de 11% em abril. De acordo com o Statscan, este foi o primeiro aumento das exportações em 4 meses, impulsionado pelas exportações recorde para o resto do mundo, excluindo os EUA. As exportações para os EUA, o maior parceiro comercial do Canadá, caíram pelo 4º mês consecutivo, com maio a registar uma queda de 0.9% m/m. Em termos de volume, as exportações totais cresceram 0.7% m/m em maio.

Nas últimas semanas, o Eur/Cad ressaltou do suporte dos C$1.5600 até quebrar e alta a resistência robusta dos C$1.5950 e, na semana passada, renovar máximos de março de 2018 perto dos C$1.6110. Nas sessões seguintes, o par apresentou uma correção ligeira, utilizando a antiga resistência dos C$1.5950 como novo suporte. O indicador MACD manteve aberto o sinal de compra e a média móvel a 200 dias do par subiu para C$1.5250.

| Petróleo com suporte nos $64/barril

O petróleo iniciou a última semana calmo, à medida que os investidores avaliavam o alívio dos riscos no Médio Oriente e a possibilidade de um aumento da produção por parte da OPEP em agosto. Mais tarde, o preço do petróleo subiu em reação à suspensão da cooperação do Irão com a agência nuclear da ONU, mas depois caiu com os receios de que as tarifas, que voltarão a ser impostas pelos EUA a 9 de julho, irão afetar o consumo de combustíveis.

Após a queda acentuada no final de junho, o petróleo abriu a última semana ligeiramente acima dos $64/barril. Na quarta-feira, a matéria-prima voltou a se aproximar do nível dos $68/barril, mas nas 2 sessões seguintes corrigiu de volta para os $66/barril.

| Ouro acima de $3300/onça

O ouro começou a semana a ganhar terreno, devidos à subida das expectativas de que a Reserva Federal dos EUA irá cortar taxas na reunião deste mês. No entanto, o relatório de emprego dos EUA mostrou um mercado de trabalho sólido e cimentou as expectativas de que é improvável que a FED corte as taxas de juros tão cedo quanto o previsto anteriormente.

Após renovar mínimos de 1 mês, o ouro abriu a última semana com uma recuperação, subindo desde meados dos $3250/onça para perto dos $3350/onça. No final da semana, ouro apresentou perdas ligeiras, aproximando-se novamente dos $3300/onça.

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