IMF – FED e BoE mantiveram taxas inalteradas
| FED manteve taxas inalteradas
A Reserva Federal dos EUA (FED)
manteve as taxas de juro de referência inalteradas no intervalo entre os 4.25%
e os 4.5% pela 6ª reunião consecutiva, como era esperado. A instituição
sinalizou que as taxas deverão cair em 2025, com o cenário mais provável a
apontar para 2 cortes de 25 pb, mas o presidente da FED, Jerome Powell, alertou
contra colocar muito peso nessa visão e afirmou que espera uma inflação “significativa”
à medida que os consumidores pagam mais por bens devido às tarifas do governo
de Donald Trump. Powell acrescentou que se não fossem as tarifas, os cortes nas
taxas poderiam ser necessários, dado que as leituras recentes da inflação têm
sido favoravelmente baixas. Nas novas projeções económicas, a FED apontou para
que o crescimento da economia dos EUA possa abrandar para 1.4% este ano, o
desemprego subir para 4.5% e a inflação terminar 2025 em torno dos 3%, acima do
nível atual.
O Eur/Usd iniciou a última semana a recuar desde máximos de outubro de 2021, acima de $1.16, para níveis abaixo de $1.15. Nas restantes sessões, o par estabilizou em volta dos $1.1520, tendo, na quinta-feira, alcançado os $1.1450 por breves momentos. O indicador MACD inverteu o seu sinal de compra e a média móvel a 200 dias subiu para perto de $1.0836.
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| Banco de Inglaterra não mexeu nos juros
O Banco de
Inglaterra (BoE) manteve as taxas de juro inalteradas nos 4.25%, como previsto,
mas afirmou que está concentrado nos riscos de um mercado de trabalho mais
fraco e de preços da energia mais altos devido à escalada do conflito no Médio
Oriente. O Comité de Política Monetária votou por 6-3 a favor da manutenção das
taxas de juro. O Governador Andrew Bailey afirmou que as taxas de juro
permanecem numa trajetória descendente gradual. O Banco Central deixou a sua
previsão para a inflação praticamente inalterada para o 2º semestre, prevendo
uma taxa máxima de 3.7% em setembro e uma média ligeiramente inferior a 3.5%
para o resto de 2025. Em maio, a inflação do Reino Unido abrandou de 3.5% y/y
para 3.4%, como o esperado, devido à queda das tarifas aéreas e à correção de
um erro nos dados fiscais. No entanto, a inflação alimentar fixou-se nos 4.4%
y/y, na sua leitura mais elevada em mais de um ano.
O Eur/Gbp iniciou a semana passada com uma valorização significativa, que levou o par a renovar máximos de 24 de abril de 2025 nas £0.8564. No entanto, nas sessões seguintes, o Eur/Gbp apresentou uma correção, com o par a voltar para perto das £0.8520. O indicador MACD abriu ainda mais o sinal de compra que já apresentava e a média móvel a 200 dias subiu para £0.8381.
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| Petróleo em
máximos de janeiro
Na última semana, o preço do
petróleo oscilou de acordo com o conflito Israel-Irão. Deste modo, no início da
semana o preço do petróleo recuou com notícias de que o Irão estava a procurar
pôr fim às hostilidades com Israel, no entanto tal não se concretizou, com o
preço da matéria-prima a subir durante o resto da semana, devido ao
intensificar do conflito.
O petróleo teve uma semana de volatilidade, iniciando a mesma a recuar desde máximos de 21 de janeiro perto dos $77.60/barril, para meados dos $70/barril. Nas restantes sessões da semana, o petróleo valorizou, encerrando a mesma em torno dos $74/barril.
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| Ouro com correção
Apesar de um
aumento da procura por ativos de refúgio, impulsionado pela guerra no Médio
Oriente, o ouro registou uma semana de perdas, penalizado principalmente pelas
expectativas do mercado quanto aos cortes de taxas da Reserva Federal dos EUA
ainda este ano.
O ouro apresentou uma semana de correção, recuando desde meados dos $3450/onça, até, na sexta-feira, cotar perto dos $3340/onça. O metal precioso acabou por estabilizar e encerrar a semana em torno dos $3370/onça.
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As análises técnicas aqui publicadas não
pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de
compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de
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