IMF – Inflação da Zona Euro subiu em setembro
A inflação harmonizada da Zona Euro subiu em setembro de 2% y/y para 2.2%, em linha com o esperado, devido ao aumento dos preços dos serviços e a uma menor queda nos custos da energia. Em cadeia, a inflação foi de 0.1%. A inflação subjacente, que exclui os preços dos alimentos e combustíveis, permaneceu inalterada nos 2.3%, como o esperado, apesar de uma recuperação na inflação dos serviços, de 3.1% y/y para 3.2% em setembro. A inflação dos alimentos abrandou de 3.2% y/y para 3% e a inflação da energia de -0.2% para -0.4%. O mercado não acredita que esta subida suscite muitas preocupações entre os membros do BCE, uma vez que as tendências económicas mais amplas sugerem que se trata de uma oscilação temporária e que os números poderão em breve regressar à meta de 2% do BCE e, posteriormente, ficar abaixo dela.
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Na semana passada, o Eur/Usd registou uma lateralização, permanecendo a negociar dentro do intervalo entre $1.1700 e $1.1800, continuando assim abaixo da linha de tendência ascendente que acompanhava desde o início do mês de março. Essa linha serviu como um suporte importante para o par durante o mês de setembro. Importa referir que o próximo suporte do Eur/Usd se encontra na zona dos $1.1400. O indicador MACD manteve aberto o seu sinal de venda e a média móvel de 200 dias subiu para perto dos $1.1200.
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O crescimento do Reino Unido abrandou no 2º trimestre de 2025, após um início do ano forte, com o PIB a crescer 0.3% q/q, face aos 0.7% registados no trimestre anterior. Em termos homólogos, o PIB britânico cresceu 1.4% no 2º trimestre, acima dos 1.2% estimados na leitura anterior. Ajustado pelo aumento da população, o PIB per capita cresceu 0.9% no 1º semestre, após ficar estagnado em 2024. No 2º trimestre, registou-se um crescimento fraco dos gastos do consumidor e uma queda ligeira na produção de serviços voltados para o consumidor, apesar do crescimento geral do setor de serviços. A economia britânica foi a que mais cresceu entre as 7 maiores economias avançadas do mundo na primeira metade do ano. No entanto, o Banco de Inglaterra prevê um crescimento modesto de 1.25% em 2025.
Nas última semana o Eur/Gbp voltou a aproximar-se da resistência robusta das £0.8750, testando esse nível em diversas sessões, mas sempre sem o conseguir ultrapassar. Assim, o par renovou máximos de quase dois meses junto dessa resistência. No final da semana, depois de falhar os testes, o Eur/Gbp recuou para as £0.8700, encontrando apoio na linha de tendência ascendente que acompanha desde o começo de junho. O par tem vindo a negociar no intervalo entre as £0.8600 e as £0.8750 desde o início de agosto. O indicador MACD fechou o seu sinal de compra e a média móvel a 200 dias transaciona perto das £0.8500
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O petróleo apresentou uma semana negativa, penalizado pela ideia de que o mercado está numa situação de excesso de oferta, com a possibilidade de a OPEP+ adicionar mais 500.000 bd à sua produção. O preço da matéria-prima também foi pressionado pelo shutdown do governo norte-americano e pelos receios de um abrandamento económico global.
Na última semana, o petróleo registou perdas significativas, desvalorizando sessão após sessão, ao ponto de quebrar em baixa o suporte dos $62/barril e, no final da semana, renovar mínimos de dia 30 de maio ligeiramente acima dos $60/barril. Este nível poderá servir de suporte para a matéria-prima.
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O preço do ouro renovou mais uma vez máximos históricos na semana passada, beneficiando principalmente do seu estatuto de ativo de refúgio devido às preocupações com o efeito de um shutdown prolongado do governo dos EUA na economia.
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O ouro registou uma semana de valorização significativa, voltando a renovar máximos históricos consecutivamente. Deste modo, no final da semana, o metal precioso renovou máximos ligeiramente abaixo dos $3900/onça. Este nível poderá servir de obstáculo à subida futura do preço do ouro.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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