IMF – Minutas da FED mostram pouco apoio a corte de taxas em julho
| Minutas da FED mostram pouco apoio a corte de taxas em julho
As minutas da reunião da FED (17-18 junho) mostraram que apenas “alguns” membros sentiram que as taxas de juro poderiam ser cortadas em julho, com a maioria dos decisores preocupados com a pressão da inflação que pode vir das tarifas de Donald Trump. A maioria dos membros da FED antecipa que os cortes nas taxas sejam apropriados no final do ano, com qualquer choque de preços induzido pelas tarifas a ter um efeito “temporário ou modesto”. Os membros da FED concordaram que, com o crescimento económico e o mercado de trabalho ainda sólidos e a atual política monetária moderada ou modestamente restritiva, o Comité estava bem posicionado para aguardar por maior clareza sobre as perspetivas da inflação e da atividade económica. O mercado reduziu ainda mais as suas expectativas de um corte de taxas da FED na reunião deste mês.
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O Eur/Usd iniciou a última semana a encontrar suporte perto dos $1.1700, nível onde permaneceu durante a maioria das sessões. No entanto, no final da semana, o par aprofundou as perdas, ao ponto de renovar mínimos de 2 semanas nos $1.1661, cotando assim abaixo do suporte supramencionado. O indicador MACD inverteu o seu sinal de compra e a média móvel a 200 dias subiu para os $1.0881.
| Economia do Reino Unido voltou a contrair em maio
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A economia do Reino Unido contraiu inesperadamente pelo 2º mês consecutivo em maio, agravando as preocupações do mercado sobre o desempenho da economia britânica no 2º trimestre. Deste modo, o PIB contraiu em 0.1% m/m em maio, face à contração de 0.3% em abril e ao crescimento de 0.1% esperado pelo mercado. Embora o sector dos serviços tenha registado um crescimento ligeiro, as contrações registadas na produção industrial e na construção levaram à queda da produção global. A produção industrial contraiu em 0.9% m/m em maio, face à estagnação esperada. Rachel Reeves, ministra das finanças do Reino Unido comentou que embora os dados sejam desapontantes, está determinada a impulsionar o crescimento económico. O mercado atribui agora uma probabilidade de 78% a um corte de 25 pontos base nas taxas na próxima reunião do Banco de Inglaterra (BoE) em inícios de agosto.
O Eur/Gbp abriu a semana passada estável, ligeiramente acima do novo suporte presente nas £0.8600, onde permaneceu durante as sessões seguintes. No entanto, na sexta-feira, após a divulgação de um conjunto de dados do Reino Unido, o par subiu até se aproximar das £0.8670. O indicador MACD manteve aberto o sinal de compra e a média móvel a 200 dias do Eur/Gbp subiu para £0.8398.
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| Petróleo em máximos de 2 semanas
O preço do petróleo abriu a semana em alta, apoiado por previsões de menor produção de petróleo dos EUA, novos ataques houthis à navegação no Mar Vermelho e preocupações com as tarifas americanas sobre o cobre. Mais tarde, o petróleo desvalorizou devido ao potencial impacto das novas tarifas de Trump no crescimento mundial, mas voltou a subir na sexta-feira após Trump ter anunciado a intenção de fazer um anúncio sobre a Rússia.
O petróleo iniciou a última semana com uma recuperação, ao ponto de, na quarta-feira passada, renovar máximos de mais de 2 semanas perto dos $69/barril. Na sessão seguinte, o preço da matéria-prima corrigiu para meados dos $66/barril, ressaltando para os $68/barril na sexta-feira.
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O ouro começou a semana com perdas, com o otimismo em relação aos acordos comerciais entre os EUA e os seus parceiros comerciais a pesar sobre os ativos de refúgio. No entanto, posteriormente o ouro valorizou, devido a uma maior procura por ativos de refúgio após Donald Trump, ter anunciado novas tarifas para vários países.
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O ouro abriu a última semana com uma correção para perto dos $3280/onça. No entanto, nas últimas 3 sessões da semana observou-se uma recuperação significativa do preço do ouro, atingindo perto dos $3360/onça na sexta-feira.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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