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IMF – Inflação dos EUA em mínimos de fevereiro de 2021

Inflação dos EUA em mínimos de fevereiro de 2021; Reino Unido cresceu no 1º trimestre mais do que era esperado; Petróleo com resistência nos $64/barril; Ouro com suporte nos $3175/onça;

19 de Maio de 2025 às 10:00

| Inflação dos EUA em mínimos de fevereiro de 2021

A inflação homóloga dos EUA recuou para 2.3% em abril, abaixo dos 2.4% esperados e registados em março, renovando mínimos de fevereiro de 2021. Em cadeia, a inflação foi de 0.2%, também abaixo do esperado (0.3%). As componentes da habitação (+0.3% m/m e 4% y/y), que representam 35.4% do cabaz de inflação, foram um dos principais fatores de impulso da inflação e os preços da energia também subiram, apesar da queda dos preços da gasolina, devido à subida dos preços do gás natural e da eletricidade. A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares e energia, permaneceu inalterada em 2.8% y/y em abril, como era esperado. Numa outra nota, o Presidente da FED dos EUA, Jerome Powell, afirmou que os membros da instituição devem reconsiderar os elementos-chave relativos ao emprego e à inflação na sua atual abordagem à política monetária, tendo em conta a inflação dos últimos anos e a possibilidade de os choques da oferta e os aumentos de preços associados se tornarem mais frequentes nos próximos anos.

O Eur/Usd iniciou a última semana a recuar para mínimos de um mês ligeiramente abaixo dos $1.1100. O dólar ganhou força após o acordo alcançado entre os EUA e a China em Genebra. Este nível poderá servir de suporte futuro para o par, tendo o Eur/Usd posteriormente recuperado terreno e permanecido a transacionar em torno dos $1.1200 durante o resto da semana. O indicador MACD manteve aberto o seu sinal de venda do par e a média móvel a 200 dias subiu para perto dos $1.08.

IMF – Inflação dos EUA em mínimos de fevereiro de 2021

| Reino Unido cresceu mais do que era esperado

A economia do Reino Unido acelerou mais do que o esperado no início de 2025, com o PIB a crescer 0.7%, em cadeia, no 1º trimestre, acima dos 0.6% esperados e 0.1% do último trimestre de 2024. Em termos homólogos, o PIB cresceu 1.3%, face aos 1.2% esperados e 1.5% registados no trimestre anterior. Só no mês de março, a economia cresceu 0.2%, em cadeia, face à estagnação esperada e aos 0.5% registados em fevereiro. Anteriormente, o Banco de Inglaterra (BoE) afirmou esperar que o forte crescimento do 1º trimestre fosse temporário, com o PIB a provavelmente expandir-se em 1% este ano, acelerando ligeiramente para 1.5% em 2027. O Instituto Nacional de Estatísticas Britânico (ONS) divulgou que o crescimento nos primeiros 3 meses de 2025 foi em grande parte impulsionado pelo sector dos serviços, embora a produção também tenha crescido significativamente após um período de declínio.

O Eur/Gbp abriu a semana a dar continuidade às perdas da semana anterior, tendo renovado mínimos de mais de 1 mês a £0.84. Este nível serviu de suporte para o par durante as sessões seguintes, com o Eur/Gbp a permanecer entre o mesmo e as £0.8450. Assim, o Eur/Gbp aproximou-se da média móvel a 200 dias, que ronda as £0.8385. O indicador MACD encurtou o seu sinal de venda do par.

IMF – Inflação dos EUA em mínimos de fevereiro de 2021

| Petróleo com resistência nos $64/barril

O petróleo abriu a semana passada com uma recuperação, enquanto encontrava apoio no otimismo relacionado com as negociações comerciais entre os EUA e a China e por uma inflação dos EUA abaixo do esperado. No entanto, posteriormente os preços do petróleo foram pressionados pelas expectativas em torno de um possível acordo entre os EUA e o Irão em torno do tema nuclear, que poderá levar ao alívio das sanções e consequente reentrada do petróleo iraniano no mercado.

O petróleo iniciou a semana com uma recuperação, até renovar máximos de quase 2 semanas perto da possível resistência presente no nível dos $64/barril. Nas sessões seguintes a matéria-prima esteve uma correção, retornando para perto dos $62/barril.

IMF – Inflação dos EUA em mínimos de fevereiro de 2021

| Ouro com suporte nos $3175/onça

O ouro iniciou a semana pressionado pelo alívio das tensões comerciais entre a China e os EUA e pela consequente valorização do dólar. Mais tarde o ouro estabilizou devido ao enfraquecimento do dólar.

O ouro voltou a apresentar uma semana de perdas, renovando mínimos de mais de 1 mês nos $3120/onça. No entanto, o metal precioso encontrou suporte perto do nível dos $3175/onça, que ajudou o ouro a estabilizar nas últimas sessões da semana.

IMF – Inflação dos EUA em mínimos de fevereiro de 2021

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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