A semana em oito gráficos: Tensões EUA-Irão quebram bolsas e dão ganhos ao dólar e ouro

As bolsas de ambos os lados do Atlântico cederam terreno no acumulado da semana, pressionadas pela menor liquidez habitual no arranque de ano e pelo agudizar de tensões no Médio Oriente.
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Carla Pedro e Ana Batalha Oliveira 04 de Janeiro de 2020 às 09:30

Os principais mercados acionistas da Europa Ocidental e dos Estados Unidos registaram um saldo semanal negativo, com a semana mais curta – apenas quatro sessões – a revelar a habitual menor liquidez que se observa quando um novo ano começa.

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Na sexta-feira, o escalar de tensões entre Washington e Teerão, depois de os EUA terem abatido um alto comandante iraniano, contribuiu para afastar os investidores ainda mais das ações, que são consideradas um ativo de risco.

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Já na quinta-feira a negociação tinha sofrido com as declarações do secretário norte-americano da Defesa, Mark Esper, que disse que os EUA estavam preparados para enviar mais tropas para o Iraque. 

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Além disso, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, disse não ser obrigado a abandonar os testes com mísseis, tendo revelado que estaria a preparar uma "nova arma estratégica".

 

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Com estas tensões em crescendo, os investidores preferiram refugiar-se em ativos mais seguros, os chamados valores-refúgio, como o ouro, as obrigações e algumas moedas – caso do iene, franco suíço e dólar.

 

O petróleo, apesar da forte subida na sexta-feira – decorrente dos receios de perturbação das exportações pelo Estreito de Ormuz –, não conseguiu um saldo semanal positivo em Londres mas ajudou a travar as perdas, com o Brent a recuar 0,06%.

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