Acordo EUA-México mantém ganhos em Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico voltaram a subir, impulsionadas pelo acordo entre os EUA e o México, que levou a que a Casa Branca não impusesse tarifas aduaneiras sobre produtos mexicanos, algo que tinha ameaçado pôr hoje em vigor.
Bolsas, bolsa, Wall Street,
Reuters
Carla Pedro 10 de Junho de 2019 às 21:06

O Dow Jones fechou a somar 0,30% para 26.062,68 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,47% para 2.886,73 pontos - que marcou assim a sua quinta sessão consecutiva a fechar no verde.

PUB

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,05% para 7.823,17 pontos.

 

PUB

A contribuir para o otimismo dos investidores na sessão desta segunda-feira esteve o acordo alcançado entre os Estados Unidos e o México, apesar de se manter o impasse na frente comercial entre Washington e Pequim.

 

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no sábado um acordo com o México e suspendeu as taxas alfandegárias que entrariam em vigor esta segunda-feira, após chegar a entendimento com o país vizinho relativamente ao fluxo migratório.

PUB

 

Os dois países assinaram uma declaração conjunta, onde o México garantiu que vai tomar "medidas sem precedentes" para conter o fluxo de migrantes centro-americanos que chegam aos Estados Unidos.

Este acordo também sustentou as bolsas europeias neste arranque de semana, se bem que amanhã já possa estar a pesar na negociação do Velho Continente o facto de Trump estar a apontar as armas ao vinho francês e a ameaçar este produto com o espectro de tarifas aduaneiras.

PUB

 

A "mimar" o mercado, como sublinha a CNN, esteve também a perspetiva de um corte da taxa de juro diretora nos EUA.

 

PUB

Com os mais recentes indicadores a revelarem uma desaceleração económica, os operadores cada vez mais acreditam que o banco central irá cortar os juros. E já na reunião do próximo mês.

Pub
Pub
Pub