Apoio da China à economia e Fed levam Wall Street a novos máximos
As bolsas norte-americanas fecharam em alta, a marcar novos máximos e a recuperar das quedas da véspera, devido aos sinais de que a China pode adotar ainda mais medidas para ajudar a economia face ao impacto do coronavírus Covid-19.
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O S&P500 ganhou 0,47% para 3.386,15 pontos e o Nasdaq Composite avançou 0,87% para 9.817,18 pontos. Estes dois índices tocaram em máximos históricos durante a sessão de hoje e o Dow Jones ficou muito perto do recorde atingido a 12 de fevereiro, encerrando o dia a ganhar 0,4% para 29.347,82 pontos.
Segundo a Bloomberg, as autoridades chinesas poderão resgatar ("bail-out") algumas transportadoras aéreas que estejam em apuros. A agência de informação financeira refere que o setor da aviação suspendeu 80% dos seus voos para a China.
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Esta notícia está a contribuir para o sentimento dos investidores de que os Estados Unidos conseguirão conter o impacto económico do surto, mesmo depois de a Apple ter assustado os mercados com o aviso de que iria falhar os objetivos no primeiro trimestre.
A impulsionar o sentimento dos investidores esteve também a divulgação de dados económicos positivos e as minutas da última reunião da Reserva Federal, que mostram que o banco central não antecipa um aumento da taxa de juro de referência nos próximos tempos.
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Entre as cotadas, o destaque vai novamente para a Tesla cujas ações subiram perto de 7% após os analistas da Piper Sandler terem aumentado o preço-alvo da cotada de 729 dólares para 928 dólares. As ações negoceiam atualmente nos 917,42 dólares.
Além da Tesla, também a Virgin Galactic mantém-se em tendência ascendente ao subir mais de 23%, acumulando oito sessões de ganhos. As ações atingiram máximos históricos nas últimas sete sessões com os investidores cada vez mais confiantes de que o turismo espacial vai tornar-se uma realidade muito em breve.
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Também a Apple, que cedeu significativamente na sessão anterior, fechou a sessão a ganhar mais de 1%.
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