BCP derrapa para mínimos históricos após BPI cortar preço-alvo para metade
As ações do Banco Comercial Português derraparam 4,11% para os 8,887 cêntimos por ação, a meio da sessão desta quarta-feira, dia 13 de maio, o que representa um mínimo histórico para a cotada liderada por Miguel Maya.
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O dia tinha começado com o "pé esquerdo" para o banco português, mas a sua cotação foi perdendo força no decorrer da sessão até cair para o patamar dos 8 cêntimos, pela primeira vez na sua história.
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Isto depois de ter sido divulgada a nota do CaixaBank BPI, que aponta para uma queda homóloga de 85% no lucro líquido do banco no primeiro trimestre deste ano para os 23 milhões de euros. Só na operação em Portugal, esse declínio deverá ser de 91% para os 9 milhões de euros.
Tendo em conta as perspetivas sombrias, os analistas do banco de investimento optaram por cortar o preço-alvo estipulado para o BCP em 56%, de 25 cêntimos para 11 cêntimos por ação. Este novo preço-alvo, menos de metade do anterior, representa um retorno potencial de 21,15%, face ao valor de fecho de ontem de 9 cêntimos por ação. O banco de investimento decidiu manter a recomendação inalterada em "neutral". Na nota, para além da revisão do lucro do primeiro trimestre, os analistas cortaram também os "EPS [earnings per share] no período entre 2020-24 numa média de 53% devido: a menores NII [resultados líquidos através de juros] na compressão das margens, menor lucro com portefólio de obrigações em Portugal e menores taxas de juro na Polónia; menores comissões, penalizadas pela volatilidade do mercado e níveis de atividade menores; e provisões mais elevadas, particularmente entre 2020-21". Até ao momento foram negociadas mais de 59 milhões de ações do banco português, o que já supera a liquidez média diária dos últimos seis meses fixada nos 53 milhões. Quando a nota do CaixaBank BPI tinha sido divulgada pelo Negócios, por volta das 11 horas de Lisboa, tinham sido negociadas pouco mais de 23 milhões de ações. Por esta altura, o setor da banca na Europa cai 2,97%. No início desta semana, o Bank Millennium, instituição financeira polaca detida em 51% pelo Banco Comercial Português, anunciou que obteve um resultado líquido de 18,1 milhões de zlótis (4 milhões de euros) nos primeiro três meses do ano, o que representou uma queda de 89% face ao período homólogo. No acumular do ano, as ações do BCP perderam 56,11% do seu valor, enquanto que o índice de referência PSI-20 desvalorizou 21,78% no mesmo período.
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Na nota, para além da revisão do lucro do primeiro trimestre, os analistas cortaram também os "EPS [earnings per share] no período entre 2020-24 numa média de 53% devido: a menores NII [resultados líquidos através de juros] na compressão das margens, menor lucro com portefólio de obrigações em Portugal e menores taxas de juro na Polónia; menores comissões, penalizadas pela volatilidade do mercado e níveis de atividade menores; e provisões mais elevadas, particularmente entre 2020-21".
Até ao momento foram negociadas mais de 59 milhões de ações do banco português, o que já supera a liquidez média diária dos últimos seis meses fixada nos 53 milhões. Quando a nota do CaixaBank BPI tinha sido divulgada pelo Negócios, por volta das 11 horas de Lisboa, tinham sido negociadas pouco mais de 23 milhões de ações. Por esta altura, o setor da banca na Europa cai 2,97%.
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No início desta semana, o Bank Millennium, instituição financeira polaca detida em 51% pelo Banco Comercial Português, anunciou que obteve um resultado líquido de 18,1 milhões de zlótis (4 milhões de euros) nos primeiro três meses do ano, o que representou uma queda de 89% face ao período homólogo.
No acumular do ano, as ações do BCP perderam 56,11% do seu valor, enquanto que o índice de referência PSI-20 desvalorizou 21,78% no mesmo período.
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