BCP e energia dão segunda sessão de ganhos à bolsa nacional
A bolsa nacional abriu em terreno positivo pela segunda sessão, estando a ser impulsionado pelo BCP, cotadas do sector energético e Sonae.
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O PSI-20 avança 0,28% para 5.765,93 pontos, com 14 em alta, 3 em queda e uma sem variação, estando a transaccionar perto de máximos de Janeiro deste ano.
As bolsas asiáticas negociaram em terreno negativo, pressionadas pela alta do dólar e do petróleo, que transacciona perto de máximos de 2014. O Brent em Londres sobe para perto dos 80 dólares por barril devido aos receios com a diminuição da produção na Venezuela. O euro desce 0,26% para 1,1761 dólares, transaccionando perto de mínimo de seis meses.
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O novo governo em Itália continua a centrar as atenções na Europa, sendo que a escolha de Giuseppe Conte para o cargo de primeiro-ministro já é oficial. Salvini, líder da Liga, garantiu que Bruxelas não tem razões para apreensão porque Roma vai cumprir as regras europeias, mas nos mercados persiste a apreensão com o novo executivo italiano. Os juros das obrigações soberanas de Itália dispararam ontem mais de 10 pontos base para máximos de Março de 2017, arrastando também os títulos portugueses, com a "yield" das OT a 10 anos a superarem os 2% pela primeira vez em dois meses.
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Apesar da alta dos juros, o Banco Comercial Português valoriza pela segunda sessão, ainda a recuperar da forte queda de sexta-feira. As acções avançam 0,72% para 0,2793 euros e são as que mais impulsionam o PSI-20.
A EDP também mantém a tendência positiva, com as acções a subirem 0,23% para 3,494 euros, depois de ontem terem tocado em máximos de Outubro de 2015 acima de 3,5 euros.
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Ainda no sector energético a Galp Energia soma 0,38% para 17,13 euros, a beneficiar com a alta dos preços do petróleo.
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Em Lisboa a Sonae está em destaque na abertura de sessão, com as acções a ganharem 0,44% para 1,149 euros. O conselho de administração da Sonae anunciou ontem que continua a analisar a possibilidade de colocar em bolsa parte do portefólio de retalho da empresa, no qual a Sonae manterá uma posição maioritária. O portefólio potencialmente sujeito à entrada em bolsa inclui o retalho alimentar, com a Sonae MC, e a propriedade imobiliária, com a Sonae RP.
A Sonae Capital vai divulgar as contas dos primeiros três meses do ano, após o fecho da sessão, estando as acções a subir 0,78% para 1,028 euros. A empresa deverá permanecer com prejuízos no primeiro trimestre deste ano, embora com uma melhoria significativa nos indicadores operacionais. Os analistas do BPI e CaixaBI coincidem na previsão dos resultados líquidos da Sonae Capital: prejuízos de 5 milhões de euros, que comparam com um valor também negativo de igual dimensão no mesmo período de 2017. Quanto ao EBITDA, os dois bancos de investimento apontam para uma subida significativa.
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