BCP e Navigator pressionam bolsa nacional
O índice PSI-20 acompanhou a tendência europeia e caiu 0,50% para os 4.948,99 pontos, com 12 cotadas em queda e seis a terminarem o dia em território positivo.
Hoje, o foco dos investidores prendeu-se na atividade industrial nos EUA e também na Zona Euro, cujos dados sublinharam os receios de uma recessão iminente nestas regiões.
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Nos EUA, e contrariando as previsões, o ISM divulgou que a atividade industrial se fixou pelo segundo mês consecutivo no terreno da contração. Em setembro caiu para 47,8 pontos, um mínimo desde 2009, depois de em agosto já ter caído para abaixo da marca dos 50 pontos.
Também na Zona Euro, a atividade fabril ficou abaixo dos 50 pontos, em setembro, principalmente devido à débil saúde da indústria alemã que caiu para mínimos desde 2006.
Por cá, a travar a bolsa nacional estiveram o BCP, que caiu 1,68% para os 18 cêntimos por ação, e também a Navigator, que liderou as quedas no PSI-20 ao cair 2,99% para os 3,184 euros por ação.
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Também a Mota-Engil – muito permeável ao sentimento externo, devido à forte carteira de encomendas em mercados emergentes – desvalorizou 1,60% para os 1,782 euros e a Jerónimo Martins perdeu 1,23% para os 15,29 euros.
Em contraciclo esteve a Nos, que subiu 1,70% para os 5,095 euros, num dia em que o Santander reviu em alta a recomendação da operadora de telecomunicações para "comprar", de "neutral". O banco manteve o preço-alvo inalterado no 6 euros por ação, o que confere uma valorização potencial de quase 20%, face ao fecho de ontem.
No retalho, a Sonae – dona do Continente e da Worten – valorizou 1,11% para os 0,865 euros. Depois do fecho de sessão de ontem, a empresa comunicou ao mercado que poderá arrecadar quase 11 milhões de euros, com uma operação de "sale & leaseback" de dois ativos localizados em Portugal.
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