Bolsas dos EUA em queda à espera do discurso de Trump

Depois de terem atingido novos máximos históricos, os índices norte-americanos estão em queda ligeira, à espera das indicações do presidente dos EUA sobre os seus planos para a economia.
Reuters
Rita Faria 28 de Fevereiro de 2017 às 14:38

Os principais índices norte-americanos abriram em queda esta terça-feira, 28 de Fevereiro, depois de terem atingido novos máximos históricos na primeira sessão da semana. Esta evolução acontece numa altura em que o mercado aguarda pelo primeiro discurso de Donald Trump no Congresso dos Estados Unidos, agendado para as 2:00 da manhã de Lisboa.

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O índice industrial Dow Jones desce 0,10% para 20.816,89 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq perde 0,16% para 5.852,77 pontos. Já o S&P500 desliza 0,17% para 2.365,68 pontos, corrigindo de três sessões consecutivas de ganhos.

 

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Os investidores procuram indicações sobre as políticas do novo presidente dos Estados Unidos, que poderá concretizar os seus planos para a reforma fiscal, o aumento dos gastos com infra-estruturas e alívio na regulação, promessas que têm alimentado os ganhos em Wall Street.

 

Os comentários do novo líder da Casa Branca, na segunda-feira, sobre os "grandes" gastos em infra-estruturas levaram o Dow Jones a completar a 12.ª sessão consecutiva de ganhos, uma marca que não era atingida desde 1987.   

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Antes da abertura do mercado, o Departamento do Comércio confirmou que a economia norte-americana cresceu 1,9% no último trimestre do ano passado, abaixo das estimativas dos economistas que apontavam para uma subida do PIB de 2,1%. 

Entre Outubro e Dezembro do ano passado, o abrandamento no crescimento do investimento das empresas e das agências locais e estatais anulou parcialmente o efeito positivo decorrente da evolução dos gastos das famílias, que aumentaram 3%, um valor acima do previsto.

Além do discurso de Donald Trump, os investidores vão estar ainda atentos ao discurso de Patrick Harker, presidente da Fed de Filadélfia, para obterem pistas sobre o 'timing' da próxima subida dos juros nos Estados Unidos, que se prevê que acontecerá já em Março. 

Entre Outubro e Dezembro do ano passado, o abrandamento no crescimento do investimento das empresas e das agências locais e estatais anulou parcialmente o efeito positivo decorrente da evolução dos gastos das famílias, que aumentaram 3%, um valor acima do previsto.

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