Governo paga mais pela mudança do que pelas placas elétricas novas
Serviços de instalação e remoção de equipamentos a gás podem superar o valor do próprio aparelho na segunda fase do E-Lar. Programa dispõe de 60,8 milhões de euros e cobre até 100% dos custos elegíveis.
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A segunda fase do Programa E-Lar vai comparticipar a substituição de equipamentos a gás por soluções elétricas mais eficientes, inclui apoios que, em alguns casos, levam o Estado a pagar mais pela instalação, transporte e remoção do equipamento antigo do que pelo próprio aparelho elétrico novo. A situação mais evidente verifica-se na placa elétrica convencional atribuída a beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), onde o valor máximo elegível para o equipamento é de 179,60 euros, enquanto o pacote de serviços, ou seja, a instalação (100 euros), transporte (50 euros) e remoção e selagem do sistema de gás (50 euros) — totaliza 200 euros.
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