Bolsas europeias intensificam quedas com contra-relógio na Grécia
As bolsas do Velho Continente estão a desvalorizar pela terceira sessão consecutiva, com os índices a registarem quedas que oscilam entre 1 e 2% num momento em que permanece o impasse entre a Grécia e os credores internacionais.
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O índice pan-europeu DJ Stoxx 600 cai 1,38%, para 390,47 pontos, com os investidores a manifestarem a sua preocupação em relação à situação grega, que tem agendado para esta sexta-feira o pagamento de 300 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Entre os índices europeus, a Grécia destaca-se com uma queda de 2,98%, também o francês CAC-40 acumula uma das desvalorizações mais expressivas na região, ao descer 2,04%, ao passo que as restantes bolsas europeias negoceiam com perdas em torno de 1%.
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O primeiro-ministro grego, Alex Tsipras, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, reuniram-se esta quarta-feira à noite, mas o encontro não resultou em qualquer entendimento.
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As conversações continuaram pela noite dentro, mas a Grécia recusou as propostas que lhe foram apresentadas, com o primeiro-ministro helénico a adiantar que há algumas com que Atenas concorda, mas outras que os helénicos não podem aceitar.
Os receios de um incumprimento grego têm-se vindo a intensificar, contribuindo para uma maior turbulência nos mercados. A instabilidade tem-se reflectivo não apenas nas acções, mas também na dívida, com os juros das obrigações públicas um pouco por toda a Europa a agravarem-se.
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Os bancos gregos estão entre as acções que registam piores desempenhos na sessão no índice europeu Stoxx 600. O Alpha Bank tomba 5,8%, enquanto o National Bank of Greece cai 5,6%.
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