Depois da tempestade, chega a bonança a Wall Street
Depois de nove sessões consecutivas em queda, a mais longa série desde 1980, as bolsas do outro lado do Atlântico regressaram esta segunda-feira aos ganhos. Será sol de pouca dura? Estamos a poucas horas de o saber, uma vez que amanhã é o dia das eleições presidenciais nos EUA – um acontecimento que tem deixado os investidores bastante prudentes.
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Com efeito, os investidores têm preferido fugir dos mercados accionistas enquanto não se sabe se o próximo presidente é o republicano Donald Trump ou a democrata Hillary Clinton. Mas o facto de o FBI ter ilibado Clinton no caso dos emails deixou os mercados optimistas, tendo os principais índices – claramente favoráveis à democrata na Casa Branca - fechado hoje a somar mais de 2%.
Mas a tendência prosseguirá? Hillary Clinton mostra vantagem nas sondagens, mas por uma margem pequena (três a quatro pontos), pelo que tudo está, ainda, em aberto.
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O Standard & Poor’s 500 fechou a ganhar 2,2% para 2.131,48 pontos, naquele que foi o maior ganho diário dos últimos oito meses.
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Já o índice industrial Dow Jones avançou 2,08% para 18.259,67 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite subiu 2,37% para 5.166,17 pontos.
Com a investigação do FBI aos emails de Hillary Clinton, o índice de volatilidade (VIX - também conhecido como o índice do medo) disparou e esperava-se que esta fosse uma constante durante o dia de amanhã. Contudo, o facto de a candidata democrata ter sido ilibada trouxe um grande alívio aos mercados e o índice de volatilidade afundou 17%.
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As bolsas dos EUA têm-se mostrado bastante sensíveis às perspectivas de Clinton ganhar ou não estas presidenciais, com os futuros a subirem em Setembro durante o primeiro debate em que foi considerada, por larga margem, como a vencedora.
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Os sectores que mais sustentaram a retoma da sessão de hoje em Wall Street foram os da banca, tecnológico e farmacêutico. O JPMorgan Chase e a Microsoft somaram em torno de 3%.
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