Europa volta às quedas. BCP toca em novo mínimo e pressiona PSI-20
As bolsas europeias ainda iniciaram a sessão a subir, a recuperar das quedas registadas nos últimos dias. Mas foi "sol de pouca dura" e os principais índices bolsistas inverteram dessa tendência e seguem já em queda.
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A contribuir para este sentimento negativo está, mais uma vez, a subida dos juros dos EUA, que está a ser provocada pela expectativa de mais subidas do preço do dinheiro por parte da Reserva Federal (Fed) americana. Neste contexto, os investidores tendem em apostar com maior intensidade em activos que beneficiem mais da subida dos juros, em detrimento das acções e das obrigações.
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Este cenário está a contaminar a negociação um pouco por toda a Europa, com o Stoxx600 a perder 0,70%. O principal índice bolsista de Portugal, o PSI-20, cai 0,15% para 5.115,34 pontos, com 10 cotadas em queda e oito em alta.
A banca está a ser um dos sectores mais afectados por este contexto na Europa e o BCP não é excepção. O banco liderado por Miguel Maya cede 0,76% para 0,223 euros, renovando o valor mais baixo desde Setembro de 2017.
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A contribuir para este desempenho da bolsa nacional está o grupo EDP, com a eléctrica a recuar 1% para 3,155 euros, assim como a EDP Renováveis, que perde 1% para 8,435 euros.
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Destaque ainda para a Mota-Engil, que perde 2,35% para 1,826 euros, atingindo também um mínimo de Março de 2017.
Do lado oposto e a evitar uma queda mais pronunciada da bolsa nacional estão as acções da Galp Energia, que sobem 1,13% para 16,51 euros. A Jerónimo Martins e a Sonae SGPS, que ontem tocaram em mínimos de mais de um ano, estão a subir. A dona do Pingo Doce está a apreciar 0,66% para 11,41 euros, enquanto a rival que detém o Continente está a ganhar 0,7% para 0,8585 euros.
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