F. Ramada em máximos históricos depois de crescimento dos lucros e aumento do dividendo
A F. Ramada está a negociar em forte alta na bolsa nacional depois de ter comunicado ao mercado uma subida dos lucros no ano passado e da remuneração que vai pagar aos accionistas. A F.Ramada sobe 8,59% para 13,90 euros, o que corresponde a um máximo histórico.
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A empresa liderada por João Manuel Matos Borges de Oliveira, e que se dedica ao desenvolvimento de produtos em aço, conta com uma capitalização bolsista de 356,4 milhões de euros e desde o início do ano já soma 32%.
Esta quinta-feira, a empresa que a partir de 19 de Março vai integrar o PSI-20, substituindo a Novabase, reportou que os lucros relativos ao ano passado subiram para os 56,7 milhões de euros, impulsionados pela mais-valia de cerca de 40 milhões de euros, obtida com a venda do grupo de saúde Base.
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Segundo comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa presidida por João Borges de Oliveira registou um crescimento de quatro vezes dos lucros, tendo em conta que tinham sido de 13,9 milhões em 2016. A alienação da participação no grupo Base rendeu 40 milhões de euros, elevando a 42,5 milhões a rubrica de resultados relativos a investimentos que, em 2016, tinha sido de apenas 2 milhões.
A companhia revelou ontem também que a subida dos resultados vai permitir um aumento da distribuição de dividendos.
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"O conselho de administração irá propor à assembleia-geral de accionistas a distribuição de um dividendo de 2,23 euros por acção", assinala o comunicado de resultados da cotada. O número revelado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que tem de ser ainda aprovado pelos accionistas, compara com os 0,28 cêntimos por acção pagos no ano passado.
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