Matérias-primas animam bolsas europeias e travam ímpeto do dólar
Os mercados em números
PSI-20 somou 0,78% para 5.500,80 pontos
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Stoxx 600 ganhou 0,29% para 381,86 pontos
S&P 500 valoriza 0,33% para 2.715,19 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal recuou 0,5 pontos base para 1,612%
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Euro pula 0,08% para 1,380 dólares
Petróleo avança 1,98% para 73 dólares por barril em Londres
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Sector mineiro dá alento às bolsas europeias
As bolsas do Velho Continente encerraram em alta, com quase todos os sectores no verde, sendo que o mineiro foi o que mais contribuiu para o movimento positivo com uma valorização superior a 4%. Também os sectores do petróleo e gás e da construção ajudaram ao bom desempenho das principais praças da Europa Ocidental, numa sessão em que o índice de referência europeu Stoxx 600 somou 0,29% para 381,86 pontos.
Por cá, o PSI-20 avançou 0,78% para 5.500,80 pontos, com 13 cotadas em alta, quatro em baixa e uma inalterada. A sustentar o índice de referência nacional estiveram sobretudo a Galp, CTT e Nos, sendo que o grupo EDP – que ontem foi o que deu mais gás à praça lisboeta – travou maiores ganhos.
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Juros recuam na generalidade da Europa
As taxas de juro desceram na generalidade dos países europeus, com excepção da Alemanha. Por cá, as "yields" das obrigações 10 anos [que é o vencimento de referência] cederam 0,5 pontos base para 1,612%.
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Já a taxa de juro implícita na dívida a 10 anos de Espanha recuou 0,2 pontos base para 1,219%, ao passo que a taxa das bunds alemãs a 10 anos subiu 2,1 pontos base para 0,528%. Em Itália, os juros de referência desceram 4 pontos base para 1,719%.
Euribor mantêm-se a 3, 9 e 12 meses e caem a 6 meses
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A Euribor a três meses, em valores negativos desde 21 de Abril de 2015, voltou a fixar-se em -0,328%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,332%. Já a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno negativo pela primeira vez a 6 de Novembro de 2015, desceu 0,001 pontos para -0,271%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,279%, registado pela primeira vez a 31 de Janeiro.
A nove meses, a Euribor manteve-se em -0,219%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,224%, registado pela primeira vez a 27 de Outubro do ano passado. No prazo a 12 meses, a taxa Euribor, que desceu para valores abaixo de zero pela primeira vez a 5 de Fevereiro de 2015, permaneceu em -0,189%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,194%, verificado pela primeira vez a 18 de Dezembro passado.
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Dólar trava ganhos com valorização das acções e "commodities"
O índice da Bloomberg para o dólar, que mede o comportamento da moeda norte-americana face a um cabaz com as principais divisas mundiais, travou os ganhos que estava a registar, devido à forte subida da maioria das matérias-primas e das bolsas.
O euro é uma das moedas que segue então a ganhar terreno face à divisa norte-americana, mas muito ligeiramente, com uma valorização de 0,08% para 1,2380 dólares.
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Petróleo dispara para máximos de Dezembro de 2014
As cotações do crude seguem em terreno positivo, sustentadas pela queda das reservas norte-americanas de crude na semana passada, o que revela que o excedente dos inventários desta matéria-prima está a diminuir nos EUA.
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Além disso, os investidores continuam atentos à evolução das tensões no Médio Oriente e aos sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) poderá estender o seu plano de corte da produção. A Arábia Saudita, depois de na semana passada ter dito que visa ter o petróleo no patamar dos 80 dólares por barril, veio agora elevar essa perspectiva para os 100 dólares, o que também animou os mercados.
No mercado nova-iorquino, o crude de referência West Texas Intermediate segue a somar 2,33% para 68,07 dólares por barril, e em Londres o Brent do Mar do Norte – que serve de referência às importações portuguesas – está a negociar nos 73 dólares com uma subida de 1,98%.
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Alumínio e níquel catapultam matérias-primas para níveis de Outubro de 2015
O alumínio continua a ganhar terreno, num período marcado pelas sanções dos EUA a empresas e oligarcas russos que atingiu fortemente a russa Rusal, uma das maiores produtoras deste metal industrial.
Na esteira do movimento positivo nos metais não-ferrosos, que está também a impulsionar o níquel, o índice CRB – um barómetro para as matérias-primas – segue a disparar mais de 1%, para 201,88 pontos, naquele que é o mais alto valor desde Outubro de 2015.
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O níquel segue a escalar mais de 10% devido aos receios de que a prossecução das sanções à Rússia possa também atingir a Norilsk Nickel, a segunda maior produtora mundial.
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