Galp em alta com subida do crude. Lisboa na linha d'água

Num dia negativo para as bolsas europeias, a praça portuguesa teve dos desempenhos menos negativos graças às cotadas da energia.
Alexandre Azevedo
Leonor Mateus Ferreira 19 de Junho de 2025 às 16:51

A bolsa de Lisboa esteve entre ganhos e perdas ligeiras nas últimas negociações da sessão, tendo fechado a somar 0,05% para 7.392,67 pontos. Com nove das 15 cotadas em terreno negativo e cinco no verde, a energia destacou-se pela positiva. A Galp acompanhou a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

A petrolífera valorizou 1,27% para 15,925 euros por ação, com os preços do petróleo a dispararem e a negociarem acima da marca dos 75 dólares devido ao agravamento da guerra no Irão. Pela mesma razão,  da empresa neste e no próximo ano, prevendo, agora, que a empresa liderada por Maria João Carioca e João Diogo Silva atinja os 20,2 euros nos próximos doze meses.

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Ainda na energia, mas elétrica, também a EDP e a EDP Renováveis impediram um tombo maior do PSI. A casa-mãe ganhou 1,05% para 3,648 euros e a subsidiária 1,31% para 9,68 euros.

No setor da papel e pasta de papel - fortemente influenciado pela evolução do dólar -, a Navigator subiu 0,61% para 3,304 euros e a Altri avançou 0,21% para 4,86 euros no dia seguinte à reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA, . Já a Semapa cedeu 0,37% para 16,12 euros.

Nos, REN, Sonae, Ibersol, CTT e Jerónimo Martins registaram igualmente perdas inferiores a 1%. Na véspera de pagar dividendos, e já com as ações a negociarem sem direito a esta remuneração, o BCP desvalorizou 1,63%, em linha com o sentimento negativo em relação à banca na Europa.

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A Mota-Engil, um das cotadas de Lisboa mais influenciadas pelo contexto internacional já que grande parte do negócio tem lugar em mercados estrangeiros, tombou 4,59%, num dia que está a ser marcado pelos receios dos investidores em relação à guerra no Irão.

O exército israelita anunciou esta madrugada um novo ataque contra Teerão e outras partes do território iraniano e avisou as populações de Arak e Khandab, no oeste do Irão, para abandonarem as regiões, onde se localizam facilidades nucleares. .

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