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Fed mantém juros pela quarta reunião consecutiva. Continua a ver dois cortes este ano

Tal como esperado, o banco central dos Estados Unidos manteve a taxa dos fundos federais no intervalo entre 4,25% e 4,50%. Powell apontou as tarifas de Trump como uma das principais razões para o facto de as perspetivas económicas serem incertas.

Powell resiste a pressões de Trump
Powell resiste a pressões de Trump Manuel Balce Ceneta / AP
18 de Junho de 2025 às 19:01

A Reserva Federal (Fed) norte-americana decidiu manter os juros diretores no intervalo entre 4,25% e 4,50%. Em 2025, o banco central ainda não mexeu na taxa de referência, depois de ter iniciado em setembro passado o ciclo de redução dos juros – com os três cortes entretanto anunciados a ascenderem a um total de 100 pontos-base (um ponto percentual) no final do ano.

Desde que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou posse (a 20 de janeiro), a Fed tem optado por um  (apesar das ), enquanto aguarda por dados mais definidos sobre o impacto económico das tarifas alfandegárias anunciadas pela Casa Branca contra os seus parceiros comerciais.

Segundo a média do “dot plot” – mapa trimestral que mostra como cada representante da Fed estima as mexidas nos juros diretores –, continua a estar em cima da mesa o cenário de uma redução de 50 pontos-base da taxa dos fundos federais este ano, que deverá repartir-se por duas decisões de cortes de 25 pontos-base.

Para o banco central, .

Na conferência de imprensa após o encontro de dois dias, o presidente da Fed, Jerome Powell, apontou as tarifas alfandegárias de Trump como uma das principais razões para o facto de as perspetivas económicas serem incertas.

Powell também mencionou o atual conflito entre Israel e o Irão, que tem feito disparar os preços do petróleo, provocando assim receios generalizados de novas pressões inflacionistas – no arranque da semana, o presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, e instou a Zona Euro a não relaxar a política monetária, apesar de a inflação ter regressado a 2%.

No entender do presidente da Fed, um envolvimento dos Estados Unidos no conflito Israel-Irão agitaria os mercados financeiros, já que, com os preços do petróleo em alta e a consequente subida da inflação, a economia e as remessas globais sofreriam perturbações.

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