"Há petróleo na Namíbia". Galp escala 8% e Lisboa tem melhor dia em 15 meses

A bolsa de Lisboa encerrou com um ganho de mais de 2%, registando o melhor desempenho desde outubro de 2022. A Galp brilhou com um salto de 8% após anunciar a descoberta de petróleo na Namíbia.
Bolsa de Lisboa, Euronext Lisbon
Pedro Catarino
Pedro Curvelo 10 de Janeiro de 2024 às 16:49

A bolsa portuguesa brilhou esta quarta-feira ao subir mais de 2%, naquele que foi o seu melhor dia desde 4 de outubro de 2022. O PSI avançou 2,19%, até aos 6.602,22 pontos, com apenas três cotadas no vermelho e as restantes 13 em alta.

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A estrela do dia foi a Galp, que escalou 8,04%, a maior subida diária desde março de 2022, encerrando nos 14,98 euros, máximos de janeiro de 2020, ainda antes da pandemia da covid-19. A petrolífera foi impulsionada pelo anúncio de que confirmou a existência de petróleo ao largo da Namíbia, onde tem um projeto de exploração. A ajudar as ações da Galp esteve também a revisão em alta da recomendação e do preço-alvo por parte do Citi.

Em destaque esteve também a Mota-Engil, com um ganho de 5,44%, para os 4,65 euros, o valor de fecho mais elevado desde outubro de 2014.

A impulsionar o PSI esteve ainda o BCP, com uma valorização de 3,66% para os 0,3027 euros, máximos de um mês.

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Ainda pela positiva, merece menção o ganho de 1,09% da Jerónimo Martins, para os 22,28 euros, em vésperas da dona do Pingo Doce apresentar os resultados operacionais do ano passado.

A família EDP claudicou na reta final de negociação e acabou por fechar no vermelho, com a EDP Renováveis a ceder 0,52%, para 17,14 euros, e a EDP a deslizar 0,04%, até aos 4,578 euros.

A minutos do final da sessão a Ibersol era a única cotada com saldo negativo, tendo acabado por encerrar nos 6,66 euros, uma queda de 0,3%.

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