Jerónimo Martins em recorde dá fecho positivo a Lisboa

A bolsa portuguesa destoou das congéneres europeias na sessão inaugural da semana ao terminar o dia com uma ligeira subida. A dona do Pingo Doce, que atingiu máximos históricos, foi decisiva para o PSI encerrar no verde.
euronext bolsa lisboa
Miguel Baltazar
Pedro Curvelo 22 de Agosto de 2022 às 16:50

O PSI avançou uns tímidos 0,09%, para os 6.269,44 pontos, contrariando as quedas vividas nas principais praças europeias. Das 15 cotadas do índice nacional sete fecharam em alta e oito no vermelho.

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A Jerónimo Martins, principal cotada do índice, foi decisiva para impulsionar o índice. A dona do Pingo Doce ganhou 0,96% - apenas ultrapassada pela REN, que subiu 1,27% - e fechou num novo máximo de 23,22 euros. Durante o dia, as ações da retalhista tocaram um recorde absoluto nos 23,3 euros.

A ajudar ao saldo positivo em Lisboa esteve também a família EDP, com a casa-mãe a valorizar 0,9% e a EDP Renováveis a subir 0,42%, num dia em que foi anunciado que a Ocean Winds, joint-venture em partes iguais da EDPR com a francesa Engie, ganhou dois lotes de eólico offshore na Escócia.

Ainda do lado dos ganhos, a Galp valorizou 0,05% apesar da queda de 2% nos preços do petróleo.

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A impedir melhor desempenho da bolsa nacional esteve, principalmente, o BCP. O banco liderado por Miguel Maya caiu 2,17%, fechando nos 0,1446 euros, acompanhando as quedas do setor da banca na Europa.

Nota ainda para os CTT e Semapa, com quedas de 1,52% e 1,5%, respetivamente.

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