Lisboa abre no vermelho sob pressão da Mota-Engil e BCP
A bolsa de Lisboa abriu a sessão em baixa esta terça-feira, seguindo a tendência de perdas dos mercados europeus, que cedem novamente perante as tensões comerciais entre os EUA e a China.
O índice de referência nacional, o PSI, desce 0,16% para 8.212,88 pontos, com sete dos seus 15 títulos no vermelho.
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Entre os pesos pesados, o BCP pressiona o índice, com uma queda de 0,98% para 0,7458 euros, depois de na segunda-feira o Intesa Sanpaolo ter revisto em alta ligeira o preço-alvo do banco, mas continuando a prever uma desvalorização das ações. A recomendação segue em manter.
Ainda a penalizar o PSI no início da sessão está o grupo EDP, com a EDP Renováveis a cair 0,62% para 12,77 euros e a EDP a descer 0,14% para 4,31 euros, após a JB Capital também ter revisto em alta preço-alvo das elétricas, mas apontar para uma desvalorização das cotadas.
Contudo, quem está a liderar as perdas é a Mota-Engil, que corrige os ganhos expressivos da sessão anterior, ao perder 2,07% para 5,68 euros. Já a rival construtora Teixeira Duarte está no extremo oposto, liderando os ganhos com uma valorização de 5,50% para 0,65 euros.
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A Sonae segue-se na tabela verde, embora com ganhos menos expressivos. A dona dos hipermercados Continente valoriza 1,02% para 1,39 euros.
Também a travar perdas maiores para o índice estão os pesos pesados Jerónimo Martins e Galp. A retalhista sobe 0,38% para 20,86 euros, enquanto a petrolífera ganha 0,34% para 16,19 euros, depois de ter comunicado aos mercados na segunda-feira uma duplicação da margem de refinação da Galp no terceiro trimestre.
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