Lisboa fecha com ganhos moderados. Mota-Engil dispara quase 5%
A bolsa de Lisboa fechou em alta ligeira esta quinta-feira, numa sessão de ganhos para as praças europeias, que subiram depois de os dados da inflação dos EUA não terem travado as expectativas de um corte de taxas pela Reserva Federal (Fed) e de o BCE ter mantido as taxas de juro, como era esperado.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,33% para 7.754,89 pontos, com nove dos seus 15 títulos no verde, no segundo dia de ganhos consecutivo para benchmark.
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A Mota-Engil liderou os ganhos, ao valorizar 4,89% para 5,165 euros, corrigindo parte do tombo de mais de 11% de terça-feira, depois de o short seller Marshall Wace ter reforçado a posição a descoberto sobre o capital da empresa para 0,6%. A cotada também beneficiou do impulso do setor da construção, que foi dos que mais valorizou a nível europeu.
Ainda entre os principais ganhos, destaque para a Sonae, que avançou 1,56% para 1,306 euros, no dia em que foi noticiado que a Sonae Arauco investir oito milhões na criação de uma nova indústria mundial em Mangualde.
Os pesos pesados Jerónimo Martins e EDP também contribuíram para os ganhos do índice, subindo 0,74% para 21,80 euros e 0,92% para 3,826 euros, respetivamente.
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Já o BCP valorizou apenas 0,2% para 0,7194 euros, num dia em que o Intesa Sanpaolo aumentou o preço-alvo e a recomendação das ações para 0,71 euros e "neutral", respetivamente.
Do lado negativo, destaque para a EDP Renováveis, com uma queda de 0,75% para 9,99 euros, depois de o Erste Group ter cortado o preço alvo da cotada.
Fora do PSI, a Teixeira Duarte disparou 14,16% para 0,516 euros, no seguimento da notícia de reintegração no índice principal, que terá efeito a 22 de setembro.
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