Lisboa fecha em baixa moderada. Grupo EDP pressiona
A bolsa de Lisboa fechou em baixa moderada esta segunda-feira, contrariando os ganhos das principais praças europeias, com o otimismo entre os investidores de que será possível conseguir um acordo comercial entre os EUA e a UE.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,57% para 7.732,97 pontos, com nove dos seus 15 títulos no vermelho, recuando ligeiramente face aos máximos de 14 anos atingidos na sexta-feira.
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O grupo EDP liderou as quedas, com a EDP a descer 1,79% para 3,784 euros e a EDP Renováveis 2,67% para 10,21 euros, depois de Donald Trump ter promulgado o diploma orçamental que reduz o apoio às energias renováveis nos EUA, onde a elétrica tem uma forte presença.
A incerteza sobre as tarifas continuou a penalizar as empresas mais exportadoras, com a Corticeira Amorim a perder 1,35% para 8,04% e a Altri a recuar 1,10% para 4,925 euros.
Entre os pesos pesados, a Galp recuou 0,47% para 15,99 euros. Depois do fecho dos mercados, a empresa reportou uma queda de 20% na margem de refinação de 20% no segundo trimestre em termos homólogos.
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No retalho, a Jerónimo Martins caiu 0,77% para 23,06 euros, enquanto a Sonae perdeu 0,31% para 1,276 euros. Já o BCP ganhou 0,24% para 0,6684 euros.
Pela positiva, destaque para a Mota-Engil e para os CTT, que lideraram os ganhos. A construtora ganhou 2,56% para 4,004 euros, enquanto os correios subiram 2,93% para 7,73 euros.
Os CTT foram beneficiados por uma subida do preço-alvo por parte da JB Capital, que vê agora a cotada a atingir os 9,10 euros, face a 8,80 euros.
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