Livro Bege não consegue salvar Wall Street do vermelho. "Big tech" lideram perdas
Wall Street fechou a sessão em terreno negativo, com as "big tech" no comando das perdas e as "yields" da dívida norte-americana a agravarem-se em todas as maturidades.
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Estes movimentos ocorreram após os mais recentes indicadores apontarem para uma economia resiliente, reforçando assim a expectativa de que os juros diretores vão manter-se em terreno restritivo durante algum tempo e ofuscando as boas notícias vindas do Livro Bege da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
O industrial Dow Jones deslizou 0,57% para 34.443,19 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) desvalorizou 0,7% para 4.465,48 pontos.
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Já o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 1,06% para 13.872,47 pontos. A Apple derrapou 3,58%, a Amazon perdeu 1,39% e a Meta desvalorizou 0,33%, enquanto a Microsoft caiu 0,20%.
O indicador que mede a vitalidade do setor dos serviços nos EUA do Institute for Supply Management (ISM na sigla inglesa) superou as estimativas e bateu em máximos de seis meses em agosto.
Por outro lado, os investidores estiveram a digerir o Livro Bege que foi publicado esta quarta-feira, o qual dá conta de um abrandamento dos números do mercado de trabalho entre julho e agosto e muitas empresas esperam que o crescimento salarial desacelere acentuadamente a curto prazo.
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O Livro Bege é divulgado duas semanas antes de os responsáveis da Fed tomarem nova decisão quanto à política monetária do país. A próxima reunião do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) da Fed está agendada para 19 e 20 de setembro, em Washington.
Ainda da parte da Fed, o mercado esteve a digerir as palavras da presidente da Fed de Boston, Susan Collins, que alertou esta quarta-feira, que face ao cenário atual, pode ser necessário um maior aperto monetário.
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