PSI-20 sobe há quatro sessões consecutivas
O PSI-20 fechou esta quinta-feira, 9 Agosto, com uma valorização de 0,11% para os 5.642,64 pontos. A bolsa lisboeta tinha subido durante três sessões consecutivas esta semana, acumulando assim a maior série de valorizações desde o início de Junho. Isto numa altura em que já se sente a quebra do volume de negociação no PSI-20 típica do mês de Agosto.
Esta sessão dez cotadas subiram e oito desceram. Nas subidas o destaque vai para o BCP, a Altri e os CTT. A cotada do sector do papel subiu 1,01% para os 8,97 euros, assim como os correios que valorizaram 1,51% para os 3,228 euros. Os CTT sobem há seis sessões consecutivas, tendo atingido um máximo de 15 de Maio, quase três meses.
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Já o Banco Comercial Português avançou 0,65% para os 26,34 cêntimos. A maior subida foi protagonizada pela Mota-Engil, uma cotada que não tem tanto peso, cujas acções subiram 3,04% para os 2,885 euros.
Já nas quedas o destaque vai para a Galp Energia que desvalorizou 0,92% para os 17,73 euros num dia em que o petróleo está sem rumo definido. O barril está a perder valor em Londres, mas a valorizar em Nova Iorque. Além da Galp Energia, o PSI-20 também foi castigado pelas quedas da Semapa e da Jerónimo Martins. A cotada do sector do papel desceu 0,5% para os 20,05 euros e a retalhista deslizou 0,46% para os 13,065 euros.
No caso das bolsas europeias, o rumo é indefinido. O índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, o Stoxx 600, está a valorizar ligeiramente, mas há várias bolsas europeias a cair nesta quinta-feira. A preocupar os investidores continua a escalada da guerra comercial entre os EUA e a China, mas também a incerteza face à evolução do Brexit dado que há a ameaça de haver uma saída sem acordo.
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Na Europa a maior parte dos sectores valoriza com os ganhos a serem liderados pelas retalhistas. Contudo, há dois sectores a dar um forte contributo negativo: é o caso do sector energético e o das telecomunicações. Uma das cotadas que se destaca na sessão de hoje é a Adidas. A cotada sobe mais de 9% para os 208 euros, depois dos lucros do segundo trimestre terem ficado acima das expectativas dos analistas.
(Notícia actualizada)
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