PSI-20 sobe pela primeira vez em quatro sessões
O PSI-20 arrancou a sessão em terreno positivo, chegou a negociar em baixa à boleia das bolsas europeias, mas recuperou. A praça lisboeta fechou com uma valorização de 0,58% para os 5.152,84 pontos, a primeira subida em quatro sessões. As praças europeias também negociaram em alta.
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As bolsas vacilaram depois do Fundo Monetário Internacional (FMI) ter revisto em baixa o crescimento económico mundial por causa da guerra comercial. Além disso, a subida dos juros dos EUA - que está a ser provocada pela expectativa de mais subidas do 'preço' do dinheiro por parte da Fed - faz com que os investidores tendam a apostar com maior intensidade em activos que beneficiem mais da subida dos juros, em detrimento das acções e das obrigações. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, fechou em terreno positivo, interrompendo também um ciclo de três sessões consecutivas de quedas. O índice subiu 0,19% para os 372,93 pontos.
O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, fechou em terreno positivo, interrompendo também um ciclo de três sessões consecutivas de quedas. O índice subiu 0,19% para os 372,93 pontos.
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A dar um contributo positivo para o PSI-20 estiveram também as cotadas do sector do papel, a Jerónimo Martins e a Galp Energia, num dia em que o petróleo está a valorizar 1% nos mercados internacionais. A Navigator subiu 1,6% para os 4,196 euros, a Semapa avançou 0,24% para os 16,86 euros e a Altri somou 1,5% para os 8,78 euros. A Jerónimo Martins valorizou 1,28% para os 11,48 euros e a Galp Energia avançou 1,1% par os 16,5 euros.
Mas a subida mais expressiva foi registada pela Sonae Capital cujas acções dispararam 11,47% para os 79,7 cêntimos, atingindo um máximo de duas semanas e meia. Também a 'casa-mãe', a Sonae SGPS, valorizou 2,64% para os 87,5 cêntimos numa altura em que investidores podem dar ordem de subscrição às acções da Sonae MC (a unidade de retalho que inclui o Continente) no dia 23 de Outubro.
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A impedir maiores ganhos estiveram as quedas de cotadas como a EDP. No dia em que se financiou em 600 milhões de euros (através das 'green bonds') a uma taxa de juro abaixo dos 2%, as acções da eléctrica desvalorizaram 1,19% para os 3,149 euros. As acções da Nos desceram quase meio por cento.
(Notícia actualizada pela última vez às 16h52)
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