PSI despede-se da semana no vermelho em linha com Europa

A bolsa portuguesa acompanhou as congéneres europeias na última sessão da semana e pintou-se de vermelho. A maior pressão veio do BCP num dia em que a banca do Velho Continente foi penalizada após o fracasso da OPA do BBVA sobre o Sabadell e de problemas em bancos regionais dos EUA.
Vítor Chi
Pedro Curvelo 17 de Outubro de 2025 às 16:51

A bolsa de Lisboa fechou em queda a derradeira sessão da semana, em linha com as principais praças europeias. A banca foi um setor particularmente castigado na Europa, a digerir o fracasso da OPA do BBVA sobre o Banco Sabadell e os problemas em dois bancos regionais nos EUA. O PSI caiu 0,9%, para os 8.266,08 pontos.

Das 16 cotadas do índice, cinco terminaram o dia no verde, nove no vermelho e duas - Sonae e Ibersol - encerraram inalteradas.

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A maior queda do dia pertenceu à Teixeira Duarte, com um tombo de 6,17% para os 0,73 euros. A construtora, que regressou ao PSI em setembro, terá sofrido com a realização de mais-valias após quatro sessões com fortes ganhos que levaram os títulos a máximos de 2015.

No entanto, a maior pressão veio do BCP, que recuou 2,94% para os 0,7392 euros, acompanhando as perdas da maioria da banca europeia, mas também da EDP Renováveis, que caiu 2,53% até aos 13,47 euros, depois de uma série de valorizações recentes.

Ainda a penalizar o índice esteve a Jerónimo Martins, com uma quebra de 1,64% para 20,4 euros. A Mota-Engil também perdeu mais de 1% ao ceder 1,38% para 5,735 euros.

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A impedir que os estragos no PSI fossem maiores, a EDP avançou 0,75% até aos 4,433 euros, e a Galp subiu 0,53%, fechando nos 15,995 euros. A REN também se destacou ao valorizar 0,65% para 3,105 euros.

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