Resultados corporativos animam Wall Street mas tensões comerciais travam ganhos
O Dow Jones fechou a somar 0,16% para 25.502,25 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,35% para 2.850,40 pontos.
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Já o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,61% para se fixar nos 7.859,68 pontos.
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As bolsas do outro lado do Atlântico continuaram a ser impulsionadas pelos resultados trimestrais robustos das suas cotadas.
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Das mais de 400 empresas que integram o S&P 500 e que já reportaram as suas contas, 78,6% superaram as projecções para os lucros, o que fica acima da média de 72% dos últimos quatro trimestres.
A Berkshire Hathaway, do investidor multimilionário Warren Buffett, esteve entre os destaques nos ganhos desta segunda-feira, a somar 2,34% [chegou a atingir durante o dia o nível mais alto desde Março, nos 311.805,50 dólares por cada acção de classe A],depois de o conglomerado ter anunciado no sábado um aumento de 67% do lucro operacional do segundo trimestre.
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Também o Facebook ajudou a sustentar a negociação, a valorizar mais de 4%. A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg desmentiu informações que davam conta de que o Facebook iria possibilitar que os seus utilizadores acedessem aos seus extractos bancários através da rede social. No entanto, avançou que está a fazer parcerias com bancos e empresas de cartões de crédito para oferecer serviços como conversação online entre essas instituições e os seus clientes, que poderão também falar com os seus gestores de conta.
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Essa informação fez com que as acções do Facebook ganhassem terreno, já que os investidores ficaram satisfeitos com a possibilidade de a rede social estar a reforçar as suas relações com a banca para disponibilizar produtos de serviço ao cliente através do Messenger.
A travar maiores ganhos em Wall Street estiveram as tensões comerciais entre os EUA e a China, que continuam a dominar as atenções.
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Na passada sexta-feira, o governo chinês adiantou que já tem em mãos uma lista de 5.207 bens norte-americanos, avaliados em 16 mil milhões de dólares, pronta para ser utilizada caso os EUA avancem com um agravamento das tarifas de 10% para 25%.
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