S&P 500 fixa novo recorde de fecho. Wall Street avança com impulso das "big tech"
Os principais índices norte-americanos fecharam a sessão desta terça-feira em alta, com o setor tecnológico a voltar a ser o grande responsável pela subida dos índices. Isto mesmo depois de dados económicos divulgados durante o dia de hoje não terem contribuído para incentivar as apostas de que a Reserva Federal (Fed) possa vir a cortar os juros diretores novamente em janeiro.
O “benchmark” S&P 500 subiu 0,46%, para os 6.909,79, fixando um novo máximo de fecho. Já o Nasdaq Composite avançou 0,57%, para os 23.561,84 pontos. O Dow Jones, por sua vez, valorizou 0,16% para os 48.442,41.
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Numa sessão marcada por uma redução do volume de negociação, que ficou 35% abaixo da média diária no mês anterior, o apetite pelo risco entre os investidores parece ter aumentado antes do início do “rally" do Pai Natal, que começa oficialmente nesta quarta-feira. A sessão após o Natal tem sido historicamente o dia mais consistentemente positivo do ano para as ações, com os melhores ganhos médios de qualquer dia, escreveu o Bespoke Investment Group numa nota citada pela Bloomberg. Nesta linha, nos 39 anos desde 1953 - quando o mercado esteve aberto a 26 de dezembro - o S&P 500 só registou seis quedas.
A recuperação dos índices chegou num dia em que se soube que a economia dos EUA cresceu 4,3% no terceiro trimestre, um ponto percentual acima do consenso dos economistas, que apontavam para uma expansão do produto interno bruto (PIB) de 3,3%, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Bureau of Economic Analysis. Estes dados estão a levar os investidores a apostar que a Fed irá interromper o seu ciclo de flexibilização da política monetária em janeiro. Mas nem isso foi suficiente para pressionar o sentimento positivo registado na sessão.
“Se os consumidores permanecerem resilientes durante o feriado e o quarto trimestre, isso deve ser um bom presságio para o PIB dos EUA e os resultados das empresas”, disse Bret Kenwell da eToro à Bloomberg. “Os lucros continuaram a surpreender positivamente [e] os otimistas esperam que essa tendência se mantenha em 2026”, acrescentou o especialista.
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Entre os movimentos do mercado, a Johnson & Johnson perdeu cerca de 1%, depois de a empresa ter sido condenada a pagar cerca de 1,56 mil milhões de dólares a uma mulher que alegou que o pó de talco para bebés da marca continha amianto e lhe terá causado cancro.
Quanto às "big tech”, a Nvidia disparou 3,01%, a Meta avançou 0,52%, a Apple subiu 0,56%, a Alphabet ganhou 1,39%, a Amazon valorizou 1,62% e a Microsoft pulou 0,44%.
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