Tecnológicas empurram Wall Street para ganhos. Nvidia em máximos históricos

Os principais índices do lado de lá do Atlãntico terminaram a sessão em alta, com as tecnológicas a registarem os maiores ganhos, com o retorno dos compradores de pechinchas que aproveitaram as avaliações mais baratas.
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Lucas Jackson/Reuters
Diogo Mendo Fernandes 08 de Janeiro de 2024 às 21:16

Os principais índices em Wall Street encerraram em alta, numa sessão que foi liderada pelas tecnológicas. Os investidores aguardam a divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos referentes a dezembro, na quinta-feira, bem como os resultados de 2023 de alguns dos maiores bancos do país, na sexta-feira.

O Dow Jones avançou 0,58% nos 37.683,01 pontos. Já o S&P 500 somou 1,41%, para os 4.763,54 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 2,2% até aos 14.843,77 pontos.

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Os três índices interromperam na semana passada nove semanas de ganhos consecutivos.

A sustentar a subida do Nasdaq estiveram os compradores de pechinchas, que levaram a Nvidia a subir 6,43% para máximos históricos. Entre outros pesos pesados, a Advanced Micro Devices (AMD) pulou 5,48%, a Amazon ganhou 2,66% e a Apple valorizou 2,42%, depois de a marca ter anunciado que vai lançar nos EUA, a 2 de fevereiro, os óculos de realidade virtual Vision Pro, com a pré-venda a começar a partir de 19 de janeiro.

Pela negativa estiveram as cotadas do setor da energia que foram penalizadas por uma forte queda dos preços do petróleo em mais de 4%, depois de a Arábia Saudita ter anunciado que ia descer os preços do crude produzido na região para o mercado asiático.

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A impedir maiores ganhos no Dow Jones esteve a Boeing, que perdeu 8,03% até aos 227,06 dólares, depois de a Administração Federal da Aviação (FAA) dos Estados Unidos ter impedido temporariamente vários aviões 737 MAX 9 de voarem por estarem ligados a um acidente numa aeronave da Alaska Airlines.

Os investidores estiveram ainda a avaliar os comentários do governador da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, que argumentou que com a inflação ainda acima dos 2% definidos pela Fed, a sua posição é de que o banco central mantenha as taxas de juro elevadas.

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