Wall Street atinge novos máximos após corte de taxas da Fed
Um dia depois de a Reserva Federal (Fed) ter cortado as taxas de juro em 25 pontos-base, as expectativas de que o banco central vai continuar as reduções e dados laborais positivos levaram os principais índices norte-americanos a novos recordes.
O S&P 500 terminou em alta de 0,52% nos 6.634,56 pontos, o tecnológico Nasdaq subiu 0,94% para 22.470,73 pontos e o industrial Dow Jones acelerou 0,27% para 46.142,42 pontos. Também as ações de capitalização mais baixa do Russell 2000 terminaram em máximos.
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Esta conjunção é rara, tendo ocorrido em apenas 25 outros dias este século, de acordo com dados referidos pela Bloomberg. As expectativas de novos cortes de taxas impulsionaram as apostas em ativos de maior risco, como as ações, num mês que é tradicionalmente mais fraco.
Nos últimos 75 anos, o S&P 500 registou uma queda média de 0,7% em setembro, de acordo com dados da LPL Financial, mas este mês o barómetro está a ganhar cerca de 3%.
“A Fed está a cortar taxas num momento em que as ações estão em máximos recorde e a economia ainda está a crescer”, nota Robert Schein, da Blanke Schein Wealth Management, à Bloomberg. “A dinâmica é ‘bullish’ para as ações."
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Os dados económicos também ajudaram ao otimismo, apesar de a Fed ter ficado aquém do corte “jumbo” de 50 pontos base que alguns investidores pediam e ter adotado um tom moderado quanto a futuros cortes (estão previstos ainda dois para este ano).
Os pedidos de subsídio de desemprego dos EUA registaram a maior queda em quatro anos, revelando que o mercado de trabalho poderá não estar tão fraco como se pensava, depois dos números dececionantes da criação de emprego dos últimos meses.
Na atualidade empresarial, o investimento de 5 mil milhões de dólares da Nvidia na Intel levou a fabricante de chips a disparar 23%.
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