Wall Street dispara com vacina e estímulos da Fed. Dow escala quase mil pontos
O Dow Jones fechou a somar 13,85% (911,95 pontos) para 24.597,37 pontos, depois de chegar a ganhar 4,32% (1.023,12 pontos). Este valor de encerramento foi o seu melhor ganho percentual desde 6 de abril.
Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 avançou 3,15% para 2.953,91 pontos, naquela que foi a sua melhor jornada desde 8 de abril.
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Esta foi, assim, a melhor sessão das últimas seis semanas para o Dow e para o S&P 500.
Já o tecnológico Nasdaq Composite subiu 2,44% para se fixar nos 9.234,83 pontos. Desde 29 de abril que o Nasdaq não registava um fecho tão forte.
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Os índices foram sustentados sobretudo pelo anúncio de resultados muito promissores na fase dos primeiros testes de uma vacina da farmacêutica Moderna destinada a combater o coronavírus, com a empresa a dizer que há sinais de que o fármaco cria uma resposta do sistema imunitário.
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A Moderna fechou a galgar 19,96% para 80 dólares por ação.
Além disso, o presidente da Fed também trouxe maior otimismo ao sentimento dos investidores. Jerome Powell declarou, no programa "60 Minutes", que o banco central dos EUA irá avançar com mais estímulos à economia se isso for necessário.
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As empresas que beneficiarão grandemente do regresso a uma maior "normalidade" na atividade económica foram as que mais ganharam terreno na sessão de hoje.
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A Carnival Corp. disparou 15%, ao passo que a Delta Air Lines e a Live Nation Entertainment subiram mais de 13%.
As cotadas do setor da energia também escalaram, num dia de fortes subidas do petróleo decorrentes da maior procura na China – e também da redução da atividade dos produtores nos EUA e noutras regiões do mundo.
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O West Texas Intermediate, crude de referência dos Estados Unidos, superou os 30 dólares por barril pela primeira vez em dois meses.
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