Wall Street mantém toada de ganhos com subida do petróleo

Depois de já terem terminado a última semana em alta, as principais praças dos Estados Unidos continuam em terreno positivo apoiadas pelo aumento do preço do petróleo.
Reuters
David Santiago 22 de Maio de 2017 às 14:37

O índice Dow Jones abriu a sessão desta segunda-feira, 22 de Maio, a subir 0,36% para 20.880,39 pontos, tal como o tecnológico Nasdaq Composite a ganhar 0,29% para 6.101,449 pontos, e o Standard & Poor’s 500 a avançar 0,29% para 2.388,53 pontos. É a segunda sessão seguida de Wall Street a transaccionar em terreno positivo.

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A estimular o optimismo neste início de semana estão os ganhos conseguidos pelas cotadas ligadas ao sector petrolífero e também ao sector da defesa.

 

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Nesta altura, o preço do petróleo segue a valorizar perto de 1% em Londres e em Nova Iorque, estando o West Texas Intermediate (WTI) a subir 0,81% para 54,01 dólares por barril. A contribuir para esta valorização está a garantia dada pela Arábia Saudita de que os países que adoptaram cortes à produção de petróleo (OPEP e também a Rússia) estão de acordo sobre a necessidade de prolongar os mesmos até ao final do primeiro trimestre de 2018.

Sendo que a agência Reuters noticia esta segunda-feira que o volume de cortes à produção petrolífera dos cortes que entraram em vigor no início de este ano poderá ser aprofundado pela OPEP. A Exxon está a valorizar 0,20% para 82,09 dólares, tal como a Chevron que segue a somar 0,13% para 106,66 dólares.

 

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Também a animar Wall Street está a primeira viagem oficial de Donald Trump ao estrangeiro desde que tomou posse como presidente dos Estados Unidos. Na visita à Arábia Saudita, Trump assinou acordos num valor total de quase 110 mil milhões de dólares, com a contraparte saudita a comprometer-se com a compra de armamento norte-americano, investimentos que poderão mesmo atingir os 350 mil milhões de dólares em 10 anos.

 

Trump acusou o xiita Irão de ser a principal fonte de desestabilização na região do Médio Oriente, designadamente pelas crises e conflitos militares em países como a Síria, Iémen ou Líbia. Já Riade parece querer reforçar a sua capacidade militar para responder à ameaça do seu grande rival na região, que é precisamente Teerão. 

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Assim, está a ser um início de ganhos também para cotadas ligadas à produção de armamento e equipamento de guerra, com a Boeing a avançar 1,69% para 183,82 dólares, a Lockheed Martin a valorizar 2,50% para 279,62 dólares, e a Northrop Grumman a apreciar 1,35% para 253,26 dólares.

(Notícia actualizada às 14:48)

(Notícia actualizada às 14:48)

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