Wall Street otimista com força da economia China e estabilização do yuan
A bolsa nova-iorquina abriu com tendência positiva, num dia em que a moeda chinesa deu sinais de estabilizar e a economia deste país surpreendeu com o equilíbrio ao nível do saldo comercial, apesar da disputa comercial com os Estados Unidos.
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O generalista S&P500 sobe 0,59% 2.900,95 pontos, o industrial Dow Jones soma 0,45% para os 26.123,93 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,63% para os 7.912,18 pontos.
A evolução positiva dos três índices de referência norte-americanos acontece depois de o banco central chinês ter fixado o valor da moeda mais firmemente do que era esperado pelo mercado, sinalizando a vontade de estabilizar a divisa, depois de na segunda-feira, 5 de agosto, esta ter deslizado até ao nível mais baixo em 11 anos face ao dólar. A quebra na moeda chinesa foi uma resposta à imposição de tarifas sobre as importações chinesas que havia sido anunciada por Donald Trump na semana anterior.
Paralelamente, Pequim divulgou que as exportações registaram um aumento, o que não estava a ser antecipado pelos analistas. Já as importações diminuíram menos que o esperado. Isto, apesar de o comércio entre China e Estados Unidos ter voltado a contrair em julho.
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"Estes dados são muito reconfortantes para os investidores porque mostram que as economias mundiais não estão a degradar-se rapidamente", justifica, em declarações à Reuters, um analista da Bokeh Capital Partners.
No mundo empresarial, o setor dos transportes está em destaque, depois de a Lyft ter apresentado perspetivas melhoradas para o conjunto do ano e um desempenho acima do esperado no que toca à operação. A empresa valoriza 6,97% para os 64,49 dólares. A Uber, que apresenta resultados esta quinta-feira, beneficia da comparação com a Lyft e sobe 5,65% para os 41,98 dólares. Isto, apesar de os analistas apontarem para um prejuízo de 5 mil milhões de dólares no último trimestre.
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Ainda no setor tecnológico, a fabricante de chips AMD dispara 9,87% para os 32,07 dólares, depois de ter lançado uma nova gama dos seus produtos que terá a Alphabet e o Twitter.
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