Wall Street recupera fôlego com ajuda das tecnologias
O Dow Jones fechou a somar 0,11% para 23.749,76 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,42% para 2.842,74 pontos.
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Já o tecnológico Nasdaq Composite subiu 1,23% para se fixar nos 8.710,72 pontos, animado pelo sentimento positivo no setor.
Os índices foram pressionados durante grande parte da sessão pelo reavivar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China devido à origem do novo coronavírus. E isto depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter ameaçado na passada quinta-feira, 30 de abril, impor novas tarifas a Pequim devido à forma como tem gerido o surto da covid-19.
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Entretanto, na reta final da negociação, Wall Street conseguiu regressar ao verde, com destaque para as tecnologias.
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Ainda assim, a prudência impera e há muitas interrogações no ar. Os investidores questionam-se, por exemplo, sobre se devem seguir o adágio bolsista que diz "venda em maio e vá embora" (sell in May and go away). Especialmente este ano, sublinha a CNN Business.
Maio não é o pior mês para o S&P 500, em termos sasonais, mas sim novembro – no entanto, o segundo trimestre traz sempre receios de selloffs, já que existe um padrão histórico, segundo uma nota de "research" do analista Adarsh Sinha do Bank of America Merrill Lynch.
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"Este ano, a sasonalidade coincide com a pandemia mundial e com as tensões EUA-China, pelo que o mercado bolsista pode ficar de novo turbulento", salienta a CNN.
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Na sessão de hoje, as cotadas do setor industrial foram as que mais penalizaram o Dow Jones, nomeadamente a Raytheon e a Boeing. Destaque também para a General Eletric, que cedeu 4,5% depois de anunciar o corte de 13.000 postos de trabalho. No entanto, o índice ganhou balanço na última meia hora da sessão e conseguiu recuperar fôlego.
Nos ganhos, a Apple, Google e Microsoft lideraram o movimento positivo do setor tecnológico.
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