Wall Street cai com possibilidade de redução de estímulos em Outubro
Na quarta-feira, a Reserva Federal, contrariando as expectativas do mercado e dos economistas, decidiu manter – num anúncio feito às 19h de Lisboa - em 85 mil milhões de dólares o ritmo mensal de compra de activos, no âmbito da terceira ronda de flexibilização quantitativa (QE3).
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A Fed reconheceu que houve uma recuperação geral da economia, mas disse querer esperar por mais provas dessa evolução para ver se é sustentável a ponto de começar a reduzir o seu programa de estímulos. Essa decisão fez Wall Street atingir máximos históricos. Agora, Bullard veio dizer que em Outubro talvez já se reduza um pouco esses estímulos e as praças do outro lado do Atlântico reagiram em queda.
O índice industrial Dow Jones terminou a ceder 1,16%, fixando-se nos 15.455,46 pontos, e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,7% para 1.709,69 pontos. Trataram-se das maiores quedas deste mês.
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Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,39% para 3.774,72 pontos. O índice chegou a estar em contraciclo, a negociar no verde devido sobretudo à Apple, mas a tecnológica acabou por encerrar negativa, o que também teve reflexos no Nasdaq.
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Com efeito, a Apple esteve inicialmente a ser sustentada pelas longas filas de compradores nas suas lojas, no dia do lançamento dos seus mais recentes iPhones, mas acabou por inverter a tendência e terminou a descer.
A AK Steel também afundou, liderando as descidas entre as empresas do ramo do aço, depois de prever um terceiro trimestre consecutivo de perdas.
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Também a NetApp negociou no vermelho, depois de a William Blair & Co ter revisto em baixa a recomendação para as suas acções, de ‘market perform’ para ‘underperform’.
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A Rockwell Collins não fugiu à tendência e cedeu terreno, pressionada pelas suas projecções para as receitas no ano fiscal de 2014, que ficaram aquém do esperado pelos analistas.
Em baixa esteve igualmente a Darden Restaurants, depois de os lucros do seu primeiro trimestre fiscal terem decepcionado o mercado.
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