Os adágios da bolsa são um clássico dos mercados financeiros e, mesmo que rentabilidades passadas não garantam ganhos futuros, há sempre investidores que seguem estas máximas. Se se cumprir que "como vai janeiro, vai o ano inteiro", então antecipa-se um 2025 favorável para as principais praças, em linha com o antecipado pelos analistas, nos "outlooks" anuais, que apontavam para que a força dos resultados empresariais fosse mais robusta do que a incerteza trazida pela nova Administração liderada por Donald Trump nos Estados Unidos.

De acordo com o "Almanaque do Investidor em Ações", a evolução de janeiro é frequentemente um forte indicador do resultado do mercado durante o ano. Desde 1950, o desempenho positivo do primeiro mês do ano conduziu a ganhos para o ano inteiro em 84% das vezes. "Embora o mercado pareça ter algum dinamismo a curto prazo, a médio e longo prazo, os fundamentos - a economia, os lucros e as taxas de juro - são o que impulsiona os preços das acções. Felizmente, o ambiente macroeconómico deverá manter-se favorável nos próximos trimestres", sublinham os analistas do Guggenhein Investments sobre 2025.